sábado, 21 de fevereiro de 2009

Uma questão de narizes, pelo Rodrigo

Hoje vou à boleia a Torres Vedras para ver se o José Sócrates vai desfilar de nariz comprido ou se a procuradora conseguiu evitar essa cena pornográfica, sim se não os foliões ainda se punham a magicar onde é que ele andava com o apêndice e não há necessidade de assim se invadir a privacidade do nosso primeiro que mais o Dias Loureiro têm direito a ver o nariz crescer já que fizeram por isso, semearam os ventos e não lhes podemos negar as tempestades até porque ao fim e ao cabo estão a amparar-se um ao outro revelando as virtualidades do centrão em que dão todos as costas como fizeram com o cherne de Bruxelas que, coitado, tem que continuar naquela coisa para onde fugiu deixando-nos entregues ao Santana Lopes que, graças a Deus, viabilizou administrações multicolores nas empresas municipais que tanta coisa delas receberam em troca do nada que fizeram para além de dar obras aos amigos, essa canseira, pois então, se não somos para os amigos para quem haveríamos de ser, agora o que já não consigo entender foi aquela do Luís Amado, sim aquele da barba branca e olhos de carneiro mal morto, o positivo das sondagens, que disse que o país precisava de estabilidade governativa, olhó dissidente a querer pôr o Sócrates a andar numa altura em que a instabilidade está a dar tanta pica e em que os narizes readquiriram a dimensão adequada à inalação do cheiro fétido redobrado que as nossas elites, em sinal de que têm a tripa com bom desempenho, produzem depois de deglutirem repastos pagos com cartões de crédito para se rirem dos que dizem que eles já não o têm e agora vou andando porque o patrão não paga horas, inté.

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