Os dados oficiais deram ontem conta de mais de 7 mil despedimentos só no mês de Janeiro.
A CGTP foi mais longe e, pela voz do seu secretário-geral apresentou o seguinte relatório:
“A CGTP acompanhou de perto, no mês de Janeiro, a situação social de 437 empresas do país, muitas delas com despedimento ilegais, aproveitando o argumento da crise. Esta segunda-feira, a CGTP divulga irregularidades detectadas nas empresas.
A CGTP apresenta, esta segunda-feira, os resultados detalhados de uma análise da situação de 437 empresas em Portugal.
A análise esteve na base da declaração de segunda-feira da Central Sindical de que havia aproveitamento do argumento da crise por parte de algumas empresas para fazer despedimentos ilegais.
De acordo com a lista de dados da CGTP, a que a TSF teve acesso, pelo menos 97 empresas reduziram ilegalmente postos de trabalho.
Destaca-se o caso da RTE, uma fábrica de pinturas e montagens industriais, despediu, em Janeiro, 57 trabalhadores, onde 36 eram mulheres das quais 4 estavam grávidas, 12 em licença por maternidade e uma estava a amamentar.
Também a Gestamp Aveiro despediu onze trabalhadores depois de ter recebido 12,9 milhões de euros para a criação de 80 postos de trabalho. Um dos funcionários dispensado é dirigente sindical.
Das 74 empresas que fecharam portas, a Euronadel é o caso mais mediático, mas o destaque vai para o grupo Pestana Pousadas.
O grupo encerrou provisoriamente 16 pousadas a pretexto de fazer obras de manutenção e conservação, mas contactadas pela CGTP, várias Câmaras Municipais garantiram não ter nenhum pedido nem dado qualquer autorização para obras.
Na listagem podem ver-se ainda quatro empresas em deslocalização, entre elas está a Ecco'let, a empresa de calçado de Santa Maria da Feira que despediu 180 trabalhadores depois de ter recebido apoios financeiros do Estado, alguns bem recentes.
Do total de 347 empresas, a CGTP aponta para a suspensão da laboração em 51 empresas e há ainda 95 casos de empresas com salários em atraso, exemplo conhecido da Bordal Pinheiro que depois de ter pago só agora o ordenado de Dezembro ameaça não pagar a retribuição de Janeiro”.
A CGTP apresenta, esta segunda-feira, os resultados detalhados de uma análise da situação de 437 empresas em Portugal.
A análise esteve na base da declaração de segunda-feira da Central Sindical de que havia aproveitamento do argumento da crise por parte de algumas empresas para fazer despedimentos ilegais.
De acordo com a lista de dados da CGTP, a que a TSF teve acesso, pelo menos 97 empresas reduziram ilegalmente postos de trabalho.
Destaca-se o caso da RTE, uma fábrica de pinturas e montagens industriais, despediu, em Janeiro, 57 trabalhadores, onde 36 eram mulheres das quais 4 estavam grávidas, 12 em licença por maternidade e uma estava a amamentar.
Também a Gestamp Aveiro despediu onze trabalhadores depois de ter recebido 12,9 milhões de euros para a criação de 80 postos de trabalho. Um dos funcionários dispensado é dirigente sindical.
Das 74 empresas que fecharam portas, a Euronadel é o caso mais mediático, mas o destaque vai para o grupo Pestana Pousadas.
O grupo encerrou provisoriamente 16 pousadas a pretexto de fazer obras de manutenção e conservação, mas contactadas pela CGTP, várias Câmaras Municipais garantiram não ter nenhum pedido nem dado qualquer autorização para obras.
Na listagem podem ver-se ainda quatro empresas em deslocalização, entre elas está a Ecco'let, a empresa de calçado de Santa Maria da Feira que despediu 180 trabalhadores depois de ter recebido apoios financeiros do Estado, alguns bem recentes.
Do total de 347 empresas, a CGTP aponta para a suspensão da laboração em 51 empresas e há ainda 95 casos de empresas com salários em atraso, exemplo conhecido da Bordal Pinheiro que depois de ter pago só agora o ordenado de Dezembro ameaça não pagar a retribuição de Janeiro”.
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