Durão Barroso no seu papel de tigre de papel, que faz parte do seu genoma tem andado a provocar os russos em nome da importantíssima consigna “A EU não está dependente de Moscovo!”. Pois. E em nome da liberdade de comércio…
A EU fez de conta que não percebeu o papel de chantagem do presidente ucraniano, entretanto já atenuado pelo acordo entre os dois primeiros-ministros.
A Ucrânia tem uma posição que só aparentemente é ambivalente, quando de facto mantendo o projecto de adesão à NATO e fornecedora de outros fretes belicistas, quer o mesmo estatuto de preços que os parceiros da CEI. Não paga e desvia o petróleo para seu consumo que era destinado a outros países europeus.
Como a NATO desconfia que, mais dia, menos dia, a Ucrânia mudará de presidente e adoptará uma posição menos subserviente com outro presidente, não apoia o amigo Iushenko em toda a linha mas fecha os olhos à pirataria.
A Europa tem que se preocupar com o seu consumo de gás. Nos próximos dez anos, segundo a Agência Internacional da Energia, as suas necessidades de gás duplicarão e só a Rússia estará, para já, habilitada para este fornecimento. Só que a Ucrânia pode desviar o gás e vendê-lo, por exemplo, aos…EUA. A preocupação com isso tem levado os europeus a equacionar ter gasodutos próprios. Já há dez anos que dirigentes europeus pensam nisso. Assim o projecto Nabucco começou a esboçar-se mas é muito caro (dez mil milhões de euros) e de duvidoso fornecimento garantido. O gás necessário não pode ser garantido apenas com os recursos do Irão, Casaquistão, Turquemenistão e Azerbeijão. A passagem na Turquia, seria pela região curda e a instabilidade não justificaria o risco.
Na cimeira de há dias em Budapeste, o presidente azeri, Ilkham Aliev, diz que entre estes países a questão está mais que discutida e que os europeus têm que se definir.
A Ucrânia tem uma posição que só aparentemente é ambivalente, quando de facto mantendo o projecto de adesão à NATO e fornecedora de outros fretes belicistas, quer o mesmo estatuto de preços que os parceiros da CEI. Não paga e desvia o petróleo para seu consumo que era destinado a outros países europeus.
Como a NATO desconfia que, mais dia, menos dia, a Ucrânia mudará de presidente e adoptará uma posição menos subserviente com outro presidente, não apoia o amigo Iushenko em toda a linha mas fecha os olhos à pirataria.
A Europa tem que se preocupar com o seu consumo de gás. Nos próximos dez anos, segundo a Agência Internacional da Energia, as suas necessidades de gás duplicarão e só a Rússia estará, para já, habilitada para este fornecimento. Só que a Ucrânia pode desviar o gás e vendê-lo, por exemplo, aos…EUA. A preocupação com isso tem levado os europeus a equacionar ter gasodutos próprios. Já há dez anos que dirigentes europeus pensam nisso. Assim o projecto Nabucco começou a esboçar-se mas é muito caro (dez mil milhões de euros) e de duvidoso fornecimento garantido. O gás necessário não pode ser garantido apenas com os recursos do Irão, Casaquistão, Turquemenistão e Azerbeijão. A passagem na Turquia, seria pela região curda e a instabilidade não justificaria o risco.
Na cimeira de há dias em Budapeste, o presidente azeri, Ilkham Aliev, diz que entre estes países a questão está mais que discutida e que os europeus têm que se definir.
Face a um projecto tão instável, a Rússia permite-lhes aceder a dois gasodutos: a de Nord Stream no Mar Báltico e a South Stream no Mar Negro, ambas com capacidade combinada para mais de 86 mil milhões de m3 (nos próximos dez anos as necessidades europeias serão de 105 mil milhões). E são gasodutos sem riscos, cujo abastecimento não será interrompido, é seguro e evita intermediários entre produtores e consumidores. E continuamos confrontados com a farronca do tigre de papel: é que o seu único “defeito” é…fornecer gás russo…
Putin já disse aos europeus que se definissem porque se não o fizerem os russos reorientam as suas exportações de gás para a Ásia e liquefazem o gás para o poder vender em todo o mundo.
Putin já disse aos europeus que se definissem porque se não o fizerem os russos reorientam as suas exportações de gás para a Ásia e liquefazem o gás para o poder vender em todo o mundo.
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