domingo, 30 de março de 2014

A Transnístria prepara adesão à Rússia

  O Comandante Supremo da OTAN, general Philip Breedlove, advertiu a Rússia contra qualquer tentativa de «anexar» a Transnístria.
Por ocasião do referendo de autodeterminação realizado na Crimeia, a ministra das Relações Exteriores (Negócios Estrangeiros-Pt) da Transnístria, Nina Shtanki (ver imagem), saudou o resultado obtido na península e recordou que, a 17 de setembro de 2006, 97,2% da população da Transnístria também se pronunciou pela adesão à Federação da Rússia.
O presidente do Parlamento da Transnístria, Mikaíl Burla, já escreveu ao seu homólogo russo para solicitar a adopção de uma lei que aprove a adesão da Transnístria à Federação da Rússia, como acaba de fazer-se no caso da Crimeia.
O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, solicitou à União Europeia que acelere a assinatura de um acordo de associação, para tornar irreversível o estatuto jurídico da Transnístria como parte do território da Moldávia.
O presidente de Transnístria, Evgueni Chechtchuk, deslocou-se a Moscovo para conversar sobre a situação dos russófonos do seu país devido ao fecho da fronteira ucraniana decretado por Kiev.
A Moldávia proclamou a sua independência a 19 de agosto de 1990. Como no caso da Crimeia, território agregado à Ucrânia no plano administrativo, o território da Transnístria dependia da Moldávia.
A 1 de setembro de 1990, ou seja, só uma semana após a proclamação de independência da Moldávia, a República da Transnístria proclamou-se, por sua vez, independente da Moldávia. Mas, a Moldávia foi aceite como membro da ONU enquanto, 24 anos depois, a Transnístria continua na condição de Estado auto-proclamado mas não reconhecido pela ONU. Em junho de 1992, a OTAN quis resolver o assunto recorrendo à força, e provocando assim a morte a mais de 1.000 pessoas, mas teve que retroceder ante a resistência armada da população da Transnístria. Desde então uma força de paz da Rússia garante a segurança desse território.
No final do século XVIII, a Transnístria foi incorporado ao Império Russo.
Com a Revolução Russa, a Transnístria foi incorporada na recentemente criada República Socialista Soviética da Ucrânia(março de 1919), esta posteriormente anexada à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, aquando de sua criação em dezembro de 1922
Em 1990, em meio à onda de independências das ex-repúblicas soviéticas, a Moldávia decretou a obrigatoriedade da língua moldava (uma variante do romeno) em todo o seu território e proibiu o ensino e a utilização do russo na Transnístria. Esta proclamou então a sua independência, que não foi reconhecida pela Moldávia. Uma intervenção soviética na região, ainda em 1990, evitou a guerra civil naquele ano. Após a independência da Moldávia em relação à URSS, em agosto de 1991, eclodiu a guerra civil. Contingentes militares e policiais da Moldávia, com o apoio de voluntários romenos e moldavos, invadiram a Transnístria, tendo causado numerosas baixas entre os civis. A intervenção militar russa impediu o massacre da população russófona. Em 1992 houve a intervenção impiedosa da NATO (que a Wikipedia a que recorri não refere), que foi derrotada, como já referimos, e foi assinado um cessar-fogo entre o governo moldavo, os separatistas e a  Federação Russa, em troca de uma maior autonomia à província. No entanto, manteve-se uma situação de independência de facto, havendo atualmente uma fronteira real entre a Moldávia e a Transnístria, com controlos militares, policiais e aduaneiros de cada lado, que todavia não impedem a normal circulação de pessoas e bens. Entre os beligerantes, mantêm-se contingentes de capacetes azuis das Nações Unidas, constituídos por militares russos.
Em 1940, início da Segunda Guerra Mundial, já invadida, a Romênia perdeu a Bessarábia para a União Soviética. Em 1941, numa contra-ofensiva, a Romênia, aliada da Alemanha, retomou a região, tornando a perdê-la para as tropas russas em 1944. No final da guerra, sob domínio soviético, a Bessarábia foi dividida em partes, uma das quais dá origem à República Socialista Soviética da Moldávia. A República Socialista Soviética da Ucrânia também cede parte de seu território, a Transnístria, para a formação do novo país.
Em 2004, ainda sob ocupação do exército russo, o governo da Transnístria encerrou diversas escolas que utilizavam o alfabeto latino (alegadamente por o seu número ser desproporcionado em relação ao número de transnístrios de língua moldava) e promoveu o uso do alfabeto cirílico, o mesmo empregado na escrita russa.
Em 2006 foi realizado um referendo na Transnístria (sem o apoio do governo moldavo), cujo resultado indicou a preferência da população pela independência e posterior união com a Federação Russa. Contudo, dada a falta de contiguidade geográfica (entre a Rússia e a Transnístria estende-se todo o território da Ucrânia), o governo russo não parece recetivo a uma integração política da Transnístria, considerando a sua situação distinta das da Abcásia e da Ossétia do Sul, estas geograficamente contíguas à Rússia na zona do Cáucaso. O apoio de Moscovo à Transnístria manifesta-se, nomeadamente, pela venda de combustíveis fósseis (petróleo e gás natural) a preços favoráveis.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Olha a bola Manel, olha a bola Manel...

O MELHOR CARTOON DE IMPRENSA DA EUROPA É PORTUGUÊS

O Grande Prémio da edição deste ano do Press Cartoon Europe distinguiu Rodrigo de Matos por um trabalho publicado no último ano no semanário Expresso Economia onde retrata a forma como o apuramento da selecção nacional de futebol para o Mundial no Brasil distraiu muita gente da difícil situação económica atravessada por Portugal onde, perante as dificuldades e as políticas de austeridade, esta surgiu como única alegria.


terça-feira, 25 de março de 2014

O tique do professor

Cavaco Silva brindou-nos há uma semana com conselhos sobre como deveria correr a campanha eleitoral. Dir-se-ia que o velho professor nos quis pôr todos a cantar "As pombinhas da Catarina/Andaram de mão em mão/Foram ter à Aldeia Nova/Ao pombal de S. João (...)", numa de grande comunhão para os mercados se não assustarem e outras boas intenções...

Deixei passar os dias e, é claro, que o que está a discutir não é columbofilia mas coisas tão inconvenientes como: reestruturação da dívida, sair do euro, acabar com a austeridade, fazer a economia e o emprego crescerem, demitir o governo, etc. E à medida que nos aproximamos da campanha eleitoral é isto que os portugueses irão fazer em crescendo.
Senhor Professor: Passos Coelho e poucos dos seus apoiantes repetiram o que Vexa. disse. Sem grande convicção.
Há que prosseguir este debate, esclarecer as consequências positivas (e não catastrofistas...) das políticas alternativas deste governo e da sua própria demissão.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Crimeia decide esmagadoramente pela adesão à Federação Russa

Notícias dos últimos dias a que os nossos media não se referem

Apesar de ser difícil encontrar no Google os resultados do referendo na Crimeia, pois só foram apresentados resultados de sondagens à boca das urnas, o resultado da opção pela integração na Federação Russa foi de 96,77%, o que quer dizer que, descontando a abstenção houve muitos ucranianos e tártaros a terem também esse sentido de voto, porque, de acordo com o último censo da população 58% eram russos, 32 % ucranianos e 10 % tártaros.

Em várias cidades da Ucrânia grupos de pró-russos detiveram a progressão de equipamento militar do exército ucraniano que está a ser feita para as fronteiras com a Rússia por ordens superiores e sem indicação de quais as suas missões.

O PC da Ucrânia está a ser alvo de tentativas de proibição. A sede central do Partido foi assaltada e vandalizada. A casa do seu secretário-geral foi incendiada.

O novo poder prepara leis contra aqueles que falam russo.


O primeiro-ministro saído do golpe autorizou a saída para os EUA das 40 toneladas de ouro da reserva ucraniana.

domingo, 16 de março de 2014

Factura com NIF permite que Fisco compare consumo com declarações de rendimentos


 A administração fiscal incentiva números de contribuinte nas facturas para aceder aos perfis de consumo e fiscalizar as despesas face ao rendimento declarado, denunciou hoje o conselheiro científico da Associação Sindical dos Profissionais da Inspecção Tributaria e Aduaneira, Vasco Guimarães. "O que a Autoridade Tributária pretende é mais um instrumento de fiscalização do consumo face ao rendimento declarado", afirmou o conselheiro no seminário "A economia não registada e a criminalidade organizada" promovido hoje, em Lisboa, pelo SMMP - Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
À margem do encontro, Vasco Guimarães lembrou que ter consumos (cujas facturas são registadas no portal das Finanças) mais elevados que os rendimentos declarados constitui indício de fraude e pode merecer a abertura de uma investigação pelo Fisco: "Se o meu consumo excede o meu rendimento, tenho um problema técnico em termos tributários".
O montante de facturas declaradas pelas entidades que as emitem é muito superior àquele das facturas identificadas com número fiscal, razão porque o conselheiro explica que o que está em causa não é a obtenção de receita fiscal, pois se declarou já pagou o imposto.
"Há dois objectivos que o Fisco tem: um educacional, de as pessoas criarem o hábito de se identificarem no acto de consumo, e um de gestão do sistema, de a Autoridade Tributária passar a ter acesso ao perfil de consumo do contribuinte", defendeu.

O director do Observatório de Economia e Gestão de Fraude, Carlos Pimenta, considerou "ter pouco efeito" a factura da sorte, que habilita a um prémio do fisco os contribuintes que inscrevem o número fiscal nas facturas, e defendeu: "Mau é quando o reforço da cidadania se faz por sorteios.".

Já o presidente do Tribunal de Contas, Oliveira Martins, considerou "fundamental" o papel do contribuinte para prevenir a corrupção: "Se não tivermos a denúncia dos cidadãos, não chegaremos às provas necessárias para contrariar esses fenómenos. Sem a contribuição activa dos contribuintes não haverá melhorias".
Oliveira Martins lembrou que a economia não registada aumentou nos últimos anos seis pontos percentuais, para cerca de 26%, o que considerou "preocupante".
Lusa/SOL
 

sábado, 15 de março de 2014

Frase de fim-de-semana


"La santé est un état précaire qui 
ne laisse présager rien de bon".
"A saúde é um estado precário que
não augura nada de bom"

 Jules Romains 
escritor francês, 1885-1972

sexta-feira, 14 de março de 2014

O Manifesto, as reacções nervosas do governo e do PR

As reacções nervosas do PR e de membros do governo ao manifesto dos 70 ampliaram a sua importância, que, por si só, foi importante e oportuno.  Foi claríssimo que acertou na mouche! Em tais cabeças institucionais, tudo o que seja ignorar o perigo da continuidade desta política e do pensamento único que lhe tem associado, é um crime, não é oportuno, vai provocar a retracção dos mercados financeiros (ainda não se acabaram aos governantes os adjectivos vergastantes da iniciativa...).
No dia 15 de Maio "acaba" o resgate da troika. No dia 25 há eleições europeias onde as questões nacionais vão ter, obviamente,  papel destacado. E o PR e o Governo querem que o país discuta o quê? A coabitação no pombal de S. João ou as vantagens do PS ficar ainda mais identificado com a política da direita?
Instilam o medo, o receio, são os guardiões dum templo que se está a desmoronar mas preferem que fique tudo em cacos...por causa dos mercados financeiros!
Deixo-vos com uma passagem da posição do PCP sobre esta questão.


"Não podendo deixar de sublinhar que o País poderia ter sido poupado a três anos de profundo desastre, o Manifesto agora divulgado – ainda que pecando por tardio e tendo como subscritores alguns dos responsáveis pela espiral de consequências decorrentes do Pacto de Agressão – é uma confirmação mais da indispensável renegociação da dívida e a ruptura com o actual rumo político e da urgência de interromper a acção do governo.
Com diferenças em vários aspectos com a proposta do PCP – por exemplo, a não consideração de um corte substancial do volume da Dívida, mesmo se falam lateralmente de «perdão» de parte da dívida, a restrição da reestruturação à dívida ao sector oficial salvaguardando a dívida ao sector privado institucional, ou uma expectativa não fundada numa mutualização significativa da dívida pela União Europeia, a partir de uma iniciativa eleitoralista da Comissão Europeia (um Relatório sobre a criação de um fundo europeu de amortização da dívida antes das eleições para o Parlamento Europeu, a 25 de Maio!), o que os subscritores do manifesto agora vêm reconhecer é a necessidade da renegociação.
Uma renegociação que, para o PCP, deve ser assumida por iniciativa do Estado português, na plenitude do direito soberano da salvaguarda dos interesses do País e do povo, assente num serviço da dívida compatível com o crescimento económico e a promoção do emprego, tendo como objectivo a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazos.
Há muito que o PCP proclama que a Renegociação deve ser acompanhada por uma ruptura com as orientações da política de direita, de que aliás alguns dos subscritores foram executantes, e a concretização de uma política de crescimento e emprego, de desenvolvimento económico e social do País. Também há muito que o PCP, na sua intervenção política sobre o assunto, propõe, como fizeram agora os signatários, como exemplo e grelha possíveis de uma renegociação da Dívida, a reestruturação da Dívida da Alemanha no pós-guerra!"

terça-feira, 11 de março de 2014

As sanções e o poder, por José Manuel Jara




Pasma-se com a euforia néscia  dos representantes da União Europeia e dos EUA  com o golpe de estado de Kiev. Poder legítimo? Estado de direito? Ou golpe de mão com apoio da UE e dos EUA? Já se sabia que a geoestratégia precedia sempre outras considerações para os poderes vigentes. Alguém referendou a invasão do Iraque? E a ocupação militar do Afeganistão? E o ataque à Sérvia para separar o Kosovo? Os ataques  aéreos a Gaza e ao Líbano pelo Estado de Israel?!  E  os bombardeamentos pela NATO da Líbia, meses e meses,  para entregar o poder a quem convinha?  Em que consiste o direito  internacional?  A transgressão das fronteiras pelos drones?  Onde estão os direitos, a democracia e a legitimidade em Kiev?  O nacionalismo extremista ucraniano é saudado pelos poderes ocidentais! Que interessa que no seu seio medrem fascistas e nazis, inspirados nos tempos volvidos da operação hitleriana  Barbarossa? Os fins justificam os meios, assim parece. Em face disto que se sabe,  espanta que se concertem sanções contra a Rússia, país historicamente ligado à Ucrânia, cuja população nas regiões orientais e na Crimeia é russa e russófona.  Porque o  governo russo  declarou  que iria proteger essa população  pelos meios necessários? Deveria lavar as mãos e submeter-se às vontades chauvinistas de golpistas  oleados pelo “Ocidente”?  Não há finanças  para os países da EU em grave crise de empobrecimento galopante, mas sempre sobram milhões de euros para os jogos geoestratégicos da NATO. Uma pergunta final: quem teria poder para  aplicar  sanções às grandes potências  da NATO pelas suas passadas e futuras intervenções guerreiras? 

domingo, 9 de março de 2014

Os crimes dos nazis na Ucrânia

No dia 20 de fevereiro 8 autocarros que deixaram a Crimeia, no sul da Ucrânia, com a intenção de participar em acções " antimaidan " em Kiev foram emboscados por grupos neonazis na cidade de Tcherkássi .
As milícias fascistas ucranianas Leviy Sektor que participaram do golpe e participam no "governo" ucraniano com o apoio de os EUA e a UE , parou o comboio de autocazrros com os manifestantes bloqueando a estrada e transportando armas de fogo. Arremessaram um cocktail molotov contra  o primeiro autocarro. Além do factor ideológico , as agredidos pertencem a uma minoria étnica da Criméia , por isso o ódio racial e a xenofobia somaram-se ao facto de que eram antifascistas ativos.
Tomando imediatamente como prisioneiros todos os passageiros , o grupo atacante roubou o dinheiro e objetos de valor e queimou outros objetos pessoais das vítimas. Bateram  nos viajantes do autocarro e obrigaram-os a cantar o hino da Ucrânia.  A um molharam -no e cortaram-lhe as orelhas. A outro obrigaram-no a correr nu. Outra vítima desse assédio , e que não cumpriu as exigências dos assaltantes com  insuficiente convicção, acabou abatido junto do autocarro
O assalto durou das16:00 às 23:00 e  deixou numa vala comum num aterro sanitário próximo as vítimas de excessos nos espancamentos e execuções por tiros na nuca pura e simplesmente . Os nazis fizeram "prisioneiros" dezenas dos deixados feridos. Gritavam constantemente que os da Criméia eram a vergonha da nação. Ameaçaram as vítimas com que eles não devessem ir para Kiev mas para a Criméia onde, em breve, os atacariam" .

sexta-feira, 7 de março de 2014

Os nazis do governo saído do golpe de estado na Ucrânia

O auto-proclamado novo "primeiro-ministro" ucraniano, saído do golpe de Estado organizado na Ucrânia pela CIA, Arseniy Yatsenyuk tem um governo sui generia pela sua composição e pelo apoio que recebe dos países da NATO. Yatsenyuk é membro do partido da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko, que estava presa por gestão danosa e em proveito próprio, depois da derrota eleitoral sofrida de que saiu o primeiro-ministro afastado agora pelo golpe de estado. Viktor Yushchenko, dirigente do mesmo partido que Yulia, o homem da Revolução Laranja, é casado com Kateryna Chumachenko, que se vê na
imagem. Cidadã nascida e criada nos EUA, onde adere ao movimento norte-americano nazi chamado "National Alliance". Trabalhou na Casa Branca durante a administração de Ronald Reagan e posteriormente na de George H. W. Bush. Foi co-fundadora e vice-presidente da fundação Ukraine-USA.
E que é uma das heroínas da actual "revolução ucraniana".
Segundo o jornalista francês Thierry Meyssan, está agora no poder um governo que representa vários oligarcas e grupos extremistas. Entre os seus membros aparecem vários líderes nazistas. É a primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, que chegam ao poder, num país de Europa, vários políticos que reclamam como referência directa o III Reich.
Ainda segundo Meyssan dois membros do novo governo ucraniano proclamam as suas ligações com o Emirado Islâmico do Cáucaso do Norte, organização vinculada à al-Qaeda, segundo a ONU. E, um deles, inclusive, combateu contra Rússia como membro dessa organização. E refere ainda que três membros do novo governo ucraniano participaram em operações de fabrico de imagens, nas que se faziam aparecer como vítimas do regime democrático de Viktor Yanukovich (ver http://www.voltairenet.org/article182504.html).
Entre os partidos fascistas e nazis a que pertencem, inclui-se o Svoboda (Liberdade), Sector Direita, Stepan Bandera Treezoob, Partido Nacional-Socialista, Auto-Defesa Ucraniana (UNAUNSO).
Pode ainda encontrar na voltaire.net.org a opinião de um analista russo, Alexandre Douguin, de que a NATO não deverá intervir na Crimeia, mas que uma filial da Academi (ex-Blackwater), Greystone Limited, iniciou a colocação de mercenários na Ucrânia. Os mercenários chegaram em grupo, à civil, com pesados pacotes, ao aeroporto de Kiev, de onde serão enviados para Odessa (foto à esquerda).

quinta-feira, 6 de março de 2014

Ontem no S. Jorge uma boa homenagem a Pete Seeger

A sala do S. Jorge estava cheia. Uma parte de jovens que não viveram o impacto duradouro do trabalho e influência de Pete Seeger. Outra de "jovens" da minha idade que os viveram.
Esteve em Lisboa em 1983, depois de muitos esforços para o trazer, como lembrou Ruben de Carvalho, por parte de uma comissão que integrou, num espectáculo memorável que encheu Seeger de alegria.
Apesar de ontem o entusiasmo não ter conseguido arrancar, no final,  da comodidade das cadeiras alguns, o espectáculo encerrou com a maior parte da sala a cantar de pé "We shall overcome" que Seeger tornou num hino internacional de luta.
Pena foi a falta de coordenação no apoio técnico aos que se sucederam nesta homenagem em palco.

sábado, 1 de março de 2014

Frase de fim-de-semana, por Jorge


"Celui qui trouve sans chercher est celui 
qui a longtemps cherché sans trouver"
"Aquele que encontra sem procurar é o mesmo 
que muito tempo procurou sem encontrar"
Gaston Bachelard 
filósofo francês, 1884-1962