O Penim Redondo comentou esta notícia do Expresso no seu dotecome_blog com um aviso à navegação que subscrevo.
"O buraco no Banco Português de Negócios já vai em €1800 milhões. Por causa dele, a Caixa Geral de Depósitos será obrigada a aumentar de novo o capital — e apesar do dinheiro que já meteu no BPN, mais de €1400 milhões, este continua em estado de morte clínica.A intervenção do Estado está a ser, pois, muitíssimo onerosa para os contribuintes. Mas muito poucos, entre os quais me incluo, defenderam que, em vez da nacionalização, o Estado deveria ter deixado o banco falir, porque a sua situação deve-se sobretudo a uma gestão fraudulenta e não à crise mundial.Com medo do risco sistémico, o Governo entendeu nacionalizar o banco e garantir a totalidade dos depósitos. Não o deveria ter feito — e, num caso de polícia como este, os depósitos só deveriam ser garantidos até ao limite estipulado de €20 mil) e não pela totalidade.Por isso, não sei se rio se choro quando vejo todos os que aplaudiram a nacionalização virem agora dizer que ela foi feita sem ser conhecida a real dimensão do problema. Acho que choro".
Nicolau Santos, Expresso 07.02.2009
Enquanto o pessoal se entretinha com o Freeport deu-se um conto do vigário do tamanho de meio aeroporto. Com tais distracções é caso para dizer, recorrendo à linguagem aeronáutica, que "voamos baixinho" e "aterramos de papo".
F. Penim Redondo
LIVRAI-NOS DELES
Há 2 dias
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