A única expressão visível deste acontecimento foi a troca no Pentágono de Donald Rumsfeld por Robert Gates, republicano e anterior directos da CIA, num estilo de “homem forte do regime”.
A razão de fundo poderia ter sido a política seguida por Bush e Rumsfeld de contratação para o Iraque de mercenários, em vez de militares profissionais de carreira, por isso sair mais barato e fazer reduzir os custos da guerra. Apesar de os mercenários ganharem mais, os seus contratos cessavam quando eram feridos ao contrário dos militares profissionais em que o Estado teria de garantir-lhes apoio e pensões.
Esta “privatização da guerra” colocou a administração contra os militares, que reagiram corporativamente à perspectiva da sua extinção a prazo. A imposição de Gates foi a expressão dessa reacção.
Barack Obama, depois da eleição, assumiu que manteria Gates em funções de Secretário da Defesa. E este foi o único membro do gabinete que não assistiu ao seu juramento.
Bush, com o acordo de Obama, passaram a designá-lo como “administrador”, fórmula que o coloca em terceira posição na linha de sucessão do poder. Isto é se o actual presidente e o seu vice-presidente fossem, assassinados, Gates assumiria o poder.
Esta poderá ser fruto da imaginação do escritor Thierry Meissan? É a questão que nos coloca o jornalista venezuelano Ernesto Villegas que se tem mantido em contacto com ele, desde que este defendeu que o 11 de Setembro fora um logro montado pelos serviços secretos norte-americanos.
LIVRAI-NOS DELES
Há 2 dias
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