in Avante!
OS IDIOTAS (IN) ÚTEIS
Há 6 dias
Blogue de António Abreu - Pontos de vista de esquerda,com a preocupação de tornar melhor a vida do ser humano e de contribuir para esse combate, abertos às opiniões de quem nos queira visitar
A criação de um regime jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude, matéria interessante mas com o conteúdo detalhado que a lei 8/2009 lhe atribui, parece-me uma regulamentação sem sentido. Mas traz água no bico…
deles sejam juvenis.
O Governo de Lula doou a Cuba 19 mil toneladas de arroz para enfrentar os graves problemas causados pela passagem de três furacões que devastaram a ilha em Outubro passado - o Ike, o Gustav e o Hannah. Uma expressão de solidariedade desta grandeza não pode passar sem merecer reflexões amplas, especialmente num momento em que o mundo regista principalmente é a movimentação de armas. Enquanto Brasil oferece arroz a Cuba, os EUA continuam com o abastecimento de armas para Israel.
Militares brasileiros da Aeronautica participaram de operações de salvamento de flagelados quando das devastadoras inundações na Bolívia há alguns meses. Participaram também, recentemente, indicados pelas Farc, mas com a concordância do governo da Colômbia, da operação de resgate humanitário dos reféns coordenada pela Cruz Vermelha nas selvas do país vizinho. São algumas ações apenas, mas apontam um caminho com a criação da Universidade da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu aponta. Mas, esta página tem muitos antecedentes, sobretudo inúmeras páginas nobres que Cuba já escreveu na história da solidariedade internacional dividindo generosamente seus escassos
meios com outros povos mais necessitados.
1. Noutro post já aqui falei da reabilitação urbana dos bairros históricos que, por diversas especificidades (técnicas e materiais de construção, peso maior de necessidades de conservação e reabilitação, menor rentabilidade do investimento privado, laços sociais particulares, dimensão e especialização de empresas de construção indicadas, etc.) devem ter um enquadramento legislativo, de planeamento urbano distintos, ter uma estrutura municipal própria, com várias valências integradas e um maior entrosamento com os residentes.
conservado e/ou reabilitado, tiram-se efeitos especiais destes ou daqueles dados, geralmente com poucos estudos ou estudos e planos sobre aspectos muito parcelares
não terão recursos para o fazer. Quer sejam eles arrendados quer sejam habitados pelos próprios proprietários.
Também o município tem escassez de recursos, apesar dos programas de co-financiamento de obras pelo Estado a que, contraditoriamente (ou não), quer o município quer os particulares tem recorrido menos…
Mas, conforme os dados municipais revelam, apesar disso, nos últimos 20 anos, e acompanhando uma tendência comum a outros grandes centros urbanos, sujeitos a enquadramentos neo-liberais e aos respectivos movimentos especulativos em vários mercados, a cidade perdeu cerca de um terço da população (em 1981 residiam em Lisboa 796 534 mil pessoas e, em 2001, já só viviam 564 657 mil pessoas).



No número de este mês da Monthly Revew, dois professores universitários norte-americanos John Bellamy Foster e Robert W. McChesney respectivamente editor e colaborador desta revista norte-americana, discutem o apelo de sectores académicos para que seja implantado um novo New deal quando a nova administração Obama tem apontado para um amplo programa de estímulo económico de mais de 850 mil milhões de dólares durante dois anos, com o objectivo de resgatar a nação da profunda crise económica.
início dessa discussão e as medidas que, na opinião destes dois professores, a esquerda poderia propor apoiada num forte movimento de esquerda nos EUA, que, como é sabido, não existe organizado.
A única expressão visível deste acontecimento foi a troca no Pentágono de Donald Rumsfeld por Robert Gates, republicano e anterior directos da CIA, num estilo de “homem forte do regime”.
Responsáveis deste país dizem umas vezes em público e outras em privado que os preocupam as “convulsões”. Em público mas ainda menos em privado já não se preocupam tanto com as suas causas nem dão o mote ao sofrimento que cresce nos lares - quando os têm - dos portugueses.

