segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Registos entre 24 e 30 de Novembro


28/11/08, Leonor Pinhão, Correio da Manhã - O que interessa, hoje, cada vez mais, é saber por que razão é que o País teve de aturar e sofrer durante três décadas a ascensão social e a impunidade política dos bombistas e homens-de-mão para todos os desacatos que "ajudaram" as forças democráticas a repor a normalidade no Verão Quente de 1975. Ah, mas para isso era preciso um vice-rei do Sul…(a propósito da entrevista de Pires Veloso)

28/11/08, João Paulo Guerra, Diário Económico - Ainda está para chegar o estudo, pesquisa, inquérito, sondagem, prospecção, amostragem, barómetro, painel ou autópsia que não deixe Portugal e os portugueses de rastos na comparação com outros países europeus (…)É porque o país leva décadas de atraso de vida pelas políticas do “centrão”, do alterne entre o PS e PSD, com ou sem o apêndice do CDS. E é assim que Portugal anda nas bocas do mundo porque está na “cauda da Europa”.

28/11/08, Fernanda Câncio, Diário de Notícias - Mas descobrir que "nestes oito anos de funcionamento da Comissão (da Carteira Profissional dos Jornalistas)nunca um jornalista questionou o seu modo de funcionamento" é um bocado mais que irónico. É triste.


27/11/08, Jorge Cadima, Avante! - O New York Times, paladino dos «liberais» nos EUA dedicou um editorial (16.11.08) a dar conselhos ao novo Presidente Obama sobre questões militares. Com o título «Umas Forças Armadas para um novo e perigoso mundo» aconselha mais tropas terrestres, mais capacidade operacional «irregular» e mobilidade, maior capacidade de intervenção em qualquer ponto do globo. Confirmando que há coisas que não mudam, o NYT afirma: «este país tem que estar pronto para combater se for necessário». Na lista de potenciais inimigos, junto aos Talibãs e Al-Qaeda, figura «uma China em ascensão, uma Rússia assertiva». É esta a «mudança»?


27/11/08, Aurélio Santos, Avante! - Em muralha de hipocrisia governamental há uma fenda que se alarga dia a dia, em cada gesto desta coisa pública com maioria absoluta: a mesquinhez de postura, a ausência de estatura, a falta evidente de sentido de Estado.

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