O camaleão não é um bicho bonito e nem a variação de cores de acordo com o contexto lhe confere a beleza que, provavelmente, só o próprio lhe discerna.
Associados ao perfil camaleónico encontramos perfis semelhantes como o do pragmatismo, do espírito cortesão, ou da genuflexão, …
Todos reflectem uma forma não muito salutar de estar bem com a vida mas camaleão é camaleão e, mesmo que só ele o reconheça, está de bem na sua pele.
Os camaleões aproveitam a capacidade de adaptação para fisgarem insectos que deglutem, mas em relação a seres de outro porte cospem veneno quando tais seres não aderem ao seu pragmatismo.
Ser camaleão é ser pragmático, mandar os princípios às urtigas, tirar proveito do centrão dos consensos defensores do stato quo, marimbar-se nas consequências dos actos de hoje na realização de paradigmas.
Mas, reconheçamo-lo, camaleão também é animal de paradigmas voláteis.
Camaleão traz na lapela o fim das ideologias, geralmente para contrabandear umas e tentar meter outras debaixo do tapete ou dentro da gaveta.
Mas também encontramos camaleões no seio das crises como a presente, rapidamente passando de responsáveis dela para seus analistas e rabiscadores de perspectivas de que não pagam direitos de autor por terem caído no domínio público e roçarem a banalidade.
O camaleão também é surfista destemido mas não de uma onda só, umas vezes velho do Restelo, outras sebastiânico, algumas até visionário, quando o crédito público e a cotação deste em maravedis convertíveis estejam garantidos.
Há camaleões que passam de acérrimos opositores de Fulano para passar a seus encumiásticos apoiantes quando garantem os pratos de lentilhas mesmo servidos a frio.
A espinha dorsal camaleónica tem sido estudada e revela uma estrutura raquítica que a aproxima dos invertebrados.
Associados ao perfil camaleónico encontramos perfis semelhantes como o do pragmatismo, do espírito cortesão, ou da genuflexão, …
Todos reflectem uma forma não muito salutar de estar bem com a vida mas camaleão é camaleão e, mesmo que só ele o reconheça, está de bem na sua pele.
Os camaleões aproveitam a capacidade de adaptação para fisgarem insectos que deglutem, mas em relação a seres de outro porte cospem veneno quando tais seres não aderem ao seu pragmatismo.
Ser camaleão é ser pragmático, mandar os princípios às urtigas, tirar proveito do centrão dos consensos defensores do stato quo, marimbar-se nas consequências dos actos de hoje na realização de paradigmas.
Mas, reconheçamo-lo, camaleão também é animal de paradigmas voláteis.
Camaleão traz na lapela o fim das ideologias, geralmente para contrabandear umas e tentar meter outras debaixo do tapete ou dentro da gaveta.
Mas também encontramos camaleões no seio das crises como a presente, rapidamente passando de responsáveis dela para seus analistas e rabiscadores de perspectivas de que não pagam direitos de autor por terem caído no domínio público e roçarem a banalidade.
O camaleão também é surfista destemido mas não de uma onda só, umas vezes velho do Restelo, outras sebastiânico, algumas até visionário, quando o crédito público e a cotação deste em maravedis convertíveis estejam garantidos.
Há camaleões que passam de acérrimos opositores de Fulano para passar a seus encumiásticos apoiantes quando garantem os pratos de lentilhas mesmo servidos a frio.
A espinha dorsal camaleónica tem sido estudada e revela uma estrutura raquítica que a aproxima dos invertebrados.
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