Na semana passada, morreu um rapaz de 22 anos, na força da vida, como se costuma dizer. A sua morte prematura, repentina e sem causa aparente deixou toda a gente em choque, dos mais próximos, aos que nem sequer o conheciam.
Uma vida que acaba tão cedo deixa-nos sempre a sensação do muito que ficou por fazer, de uma vida incompleta. Mas não foi esse o testemunho que foi dado na despedida. Pelo contrário, o que todos disseram foi que este rapaz viveu a vida com uma intensidade invulgar, levou a sério tudo o que lhe interessava e, sobretudo, não perdeu tempo.
Por isso, foi realmente feliz, garantiu quem o conheceu, amou e foi amado. Por isso a sua vida foi completa, porque se gastou no que realmente interessa e, muito importante, não desperdiçou o tempo que lhe foi dado.
Numa altura em que vivemos entretidos a desperdiçar tempo e talentos o testemunho da vida deste rapaz de 22 anos é precioso.
Para quem tem fé ou para quem não a tem, não é difícil perceber que esta foi uma vida cheia, que não se pode perder.
Ninguém consegue imaginar a dor da sua família, mas, num certo sentido, é invejável ter dado origem a uma vida assim. No final, a vida não se mede em quantidade, mas em qualidade.
Raquel Abecasis (lido aos microfones da R. Renascença em 10/11/08)
Raquel Abecasis (lido aos microfones da R. Renascença em 10/11/08)
1 comentário:
Mas se a qualidade da vida puder ser prolongada até aos 80...todos seremos mais felizes, pois é sinal que partimos á frente dos nossos filhos... essa deveria ser a normalidade d vida, se tivessemos mão nela...
Ana
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