O bombardeamento de Gaza, que continua e ameaça prolongar-se numa invasão militar, é um acto de extrema gravidade. Nenhuma desculpa os dirigentes israelitas podem ir buscar a acções do Hamas que, independentemente do juízo que sobre elas se tenha, não são de dimensão a que possa corresponder a invocada "retaliação".
A dimensão do que está a acontecer teria que ser o resultado de algo que estava preparado há algum tempo. A posição do governo israelita expressa hoje de querer acabar com o governo do Hamas, eleito com maioria expressiva no território, as provocações israelitas ocorridas nas últimas semanas contra Gaza, que incluiram o assassinato de dirigentes palestinianos e o bloqueio humanitário e a máquina e guerra posta em movimento, são disso indícios evidentes.
As posições hipócritas da generalidade da comunidade internacional assentes na atitude de "equidistância" são objectivamente um acto de cumplicidade com o crime.
As implicações deste ataque israelita ainda não estão avaliadas mas o que aí vem soma dinamite à pólvora.
Por cá o governo não pia. Nos EUA é Bush quem pia e Obama está calado...
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