terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A estratégia da tensão e o Arco da Crise, por Andrew G. Marshall

Os recentes atentados em Bombaim, atribuídos por muita gente à tolerância do Paquistão com grupos terroristas, representam, de facto, o mais recente elemento de uma fase mais complexa e de longo prazo, da já designada "estratégia de tensão" na região, por parte do eixo anglo-americano-israelita, com meio de dividir e conquistar o Médio Oriente e a Ásia Central. O objectivo é a desestabilização da região, subversão e aquiescência dos países da região, e controle de suas economias, tudo isto em nome da preservação da hegemonia do Ocidente ao longo do "Arco da Crise".
Os ataques na Índia não são um acontecimento isolado, desligado das tensões crescentes na região. São parte de um processo de caos que ameaça invadir uma região inteira, prolongando-se do o Corno de África até à Índia: o "Arco de Crise", como tem sido conhecido no passado.
Os motivos e modus operandi dos atacantes devem ser analisados e questionados e, antes de afirmar rapidamente culpas para o Paquistão, é necessário voltar atrás e ver:

Quem beneficia com os ataques? Quem tinha os meios? Quem teve a motivação? Quem está interessado em desestabilizar a região?

Em última análise, os papéis dos Estados Unidos, Israel e Grã-Bretanha devem ser submetidos a um controlo mais rigoroso por parte da opinião pública.
É isto que leva o autor a propor-nos esta leitura em

http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=11313

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