Passaram vinte anos sobre um dos acontecimentos mais significativos do quadro de um vasto plano de reversões políticas que caracterizariam esse período da nossa história contemporânea.
Esta contra-revolução falhou mas outras tiveram sucesso.
Os factores de sucesso variaram de país para país, com traços comuns. Este talvez tenha sido dos que apresentaram maiores particularidades. A começar logo pelas tarefa contraditória de um partido comunista, com enorme apoio nacional, ter assumido a condução do desenvolvimento económico numa base económica diferenciada mas essencialmente capitalista, com grande número dos seus traços característicos presentes, desde logo o da exploração capitalista do trabalho, com vista a garantir o crescimento do bem-estar material e espiritual de todos os seus povos e regiões.
Este percurso da China é apaixonante no ponto de vista do conhecimento histórico, da ancestralidade de uma influência ímpar no desenvolvimento de uma outra boa parte do planeta às várias fases de uma revolução de natureza socialista, até a evoluções mais recentes, na singularidade da sua história política, de impérios sucessivos a país subjugado pelas forças imperialistas nos séculos XIX e XX, de país isolado economicamente a segunda maior potência na actualidade, de inimigo económico do mundo ocidental a salvador da grave crise financeira que o mundo capitalista gerou e que também o atingiu.
Há vinte anos, Zhao Ziyang tentou tomar o poder na China com o apoio da CIA. Domenico Losugno, filósofo e historiador que já aqui temos citado recorda-nos agora o que não teve impacto na comunicação social dominante que, neste aniversário, retoma os motes anteriores e continua a silenciar o essencial, que nega, livre da tal manipulação, que o que aconteceu tenha sido um levantamento popular esmagado num banho de sangue por uma cruel ditadura comunista.
É uma tentativa de interpretação que, em muitos aspectos, eu já partilhava há vinte anos quando recusei a infortmação dominante e procurei testemunhos por parte de muitos jornalistas que se recusaram a ser veículo de coisas que lhes foram impostas na lógica do preto e branco e a que poucos assistiram, de facto. Apesar dos distanciamentos pessoais em relaçãop ao regime chinês.
Aos meus amigos, que respeito nas atitudes diferentes em matérias delicadas como esta, só posso sugerir a procura da verdade e uma atitude científica com diversidade de fontes.
Esta contra-revolução falhou mas outras tiveram sucesso.
Os factores de sucesso variaram de país para país, com traços comuns. Este talvez tenha sido dos que apresentaram maiores particularidades. A começar logo pelas tarefa contraditória de um partido comunista, com enorme apoio nacional, ter assumido a condução do desenvolvimento económico numa base económica diferenciada mas essencialmente capitalista, com grande número dos seus traços característicos presentes, desde logo o da exploração capitalista do trabalho, com vista a garantir o crescimento do bem-estar material e espiritual de todos os seus povos e regiões.
Este percurso da China é apaixonante no ponto de vista do conhecimento histórico, da ancestralidade de uma influência ímpar no desenvolvimento de uma outra boa parte do planeta às várias fases de uma revolução de natureza socialista, até a evoluções mais recentes, na singularidade da sua história política, de impérios sucessivos a país subjugado pelas forças imperialistas nos séculos XIX e XX, de país isolado economicamente a segunda maior potência na actualidade, de inimigo económico do mundo ocidental a salvador da grave crise financeira que o mundo capitalista gerou e que também o atingiu.
Há vinte anos, Zhao Ziyang tentou tomar o poder na China com o apoio da CIA. Domenico Losugno, filósofo e historiador que já aqui temos citado recorda-nos agora o que não teve impacto na comunicação social dominante que, neste aniversário, retoma os motes anteriores e continua a silenciar o essencial, que nega, livre da tal manipulação, que o que aconteceu tenha sido um levantamento popular esmagado num banho de sangue por uma cruel ditadura comunista.
É uma tentativa de interpretação que, em muitos aspectos, eu já partilhava há vinte anos quando recusei a infortmação dominante e procurei testemunhos por parte de muitos jornalistas que se recusaram a ser veículo de coisas que lhes foram impostas na lógica do preto e branco e a que poucos assistiram, de facto. Apesar dos distanciamentos pessoais em relaçãop ao regime chinês.
Aos meus amigos, que respeito nas atitudes diferentes em matérias delicadas como esta, só posso sugerir a procura da verdade e uma atitude científica com diversidade de fontes.
1 comentário:
Não percebi; se não foi um banho de sangue, então foi o quê? Digo-o com verdadeira curiosidade histórica.
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