As Honduras entraram hoje no 2º dia de greve geral contra o golpe de estado. Ontem, atiradores furtivos de diferente prédios dispararam contra a multidão de apoiantes que não arreda pé das ruas e os militares investiram.
Zelaya disse aos militares para voltarem aos quartéis, para não continuarem a reprimir o povo. Ontem, segundo ele, ter-se-ão registado 135 feridos e 345 prisões.
Espera-se que Zelaya intervenha hoje na Assembleia Geral da ONU que está reunida a discutir o golpe.
Em entrevista em Havana, o Ministro dos Estrangeiros de Cuba deu conta de contactos com o seu embaixador em Tegucigalpa, onde este revelou que embaixadores de paíse latino- americanos foram espancados assim como a chefe do governo Patrícia Rojas no início do golpe. Esta foi detida mas já participou ontem na cimeira de Manágua dospaíses da ALBA com Zelayo (ver foto).
O silenciamento, após o primeiro dia do golpe, por parte de muita imprensa potuguesa e "ocidental", deste tema, retirando-o dos noticiários ou das primeiras páginas revela uma orientação oculta mas perfeitamente detectável. As atitudes de Washington são parcas e discute-se o eventual envolvimento de serviços secretos norte-americanops nos acontecimentos, apesar da reacção de Obama.
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