

Figuras de topo da indústria do petróleo iraquiano têm denunciado o acordo. Fayad al-Nema, dircetor da South Oil Company, que está sob a tutela do Ministério do Petróleo, e que produz a maior parte do petróleo do Iraque, disse na semana passada que "Os contratos de serviço irão aprisionar a economia iraquiana e acorrentar a sua independência para os próximos 20 anos . Esses contratos desperdiçam as receitas do Iraque. Nema é apontado como tendo sido despedido por causa da sua oposição aos

É Patrick Cockburn, autor de dois importantes livros sobre a guerra contra o Iraque e a
resistência interna, defende este ponto de vista no Counterpunch do passado fim-de-semana e afirma que provavelmente é tarde demais para o governo iraquiano adiar ou modificar os contratos a serem celebrados no final de Junho. Ele precisa de dinheiro e não conseguiu investi-lo quando os preços do petróleo estavam altos. Mesmo quando as grandes companhias de petróleo começarem a trabalhar, vai demorar três até o novo petróleo aparecer. Muitos iraquianos não gostarão de ver os seus históricos campos petrolíferos, de que o país é totalmente dependente, a estarem parcialmente nas mãos de empresas estrangeiras, mas, com as próximas eleições em Janeiro, e nesta fase, o governo considera que não tem escolha.

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