Denis Moncada alertou para que, já em manifestações de protesto de há dias, foram identificados como infiltrados da polícia de Micheletti, provocadores que fizeram disparos em direcção à polícia.
Referiu, por outro lado, que os golpistas estão a preparar e a fornecer provas falsas a diferentes sectores, incluindo à Igreja Católica, para os instrumentalizar e credibilizar esses seus planos.
Também aludiu à preparação que os golpistas estão a fazer nos meios de comunicação social privados que apoiaram o golpe de estado para criarem uma matriz de opinião favorável a que os autores dos projectos tenebrosos da direita seriam, não ela mas os países que têm isolado o governo fascistad epois do golpe de estado.
Indicou ainda que estes planos estariam a ser preparados para hoje quando da chegada ao país do Presidente Zelaya.
Já hoje o Cardeal André Rodrigues Maradiaga, que parece ter apoiado o golpe, ao mesmo tempo que atacou Zelaya, pediu-lhe , premonitóriamente ameaçador, para não voltar e assim evitar "um banho de sangue". O governo fantoche convocou uma manifestação de apoio a si próprio e a imprensa de direita refere atentados terroristas que teriam sido praticados por cvubanos, venezuelanos e nicaraguenses. Um grupo destes foi mesmo preso e iodentificado com epítetosd racistas...
Os fascistas não estão a querer ceder...
O dia de hoje é um dia delicado, cheio de riscos, mas também de um acto de valentia de Zelaya e de outros presidentes de repúblicas da América latina bem como das dezenas de milhares de hondurenhos que os aguardam em Tegucigalpa.
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, informou que voltará hoje ao seu país. Disse que desembarcará no Aeroporto Internacional de Tegucigalpa, acompanhado por vários presidentes e membros da comunidade internacional, entre eles, Rafael Correa (Equador) e Cristina Kirchner (Argentina). Zelaya convocou todos os movimentos sociais e a população em geral para que se mantenham pacificamente nas ruas e o acompanhem em seu regresso.
Advertiu os golpistas de que estão "cercados" por todos os governos do mundo e convidou-os a desistir dessa atitude."Há um repúdio geral, a nível mundial, a essas ações dentro na nação. Esses actos não passarão em vão. Terão que prestar contas nos tribunais internacionais por suprimir liberdades e reprimir o povo", disse o presidente em anúncio transmitido pela emissora Telesur. Zelaya convocou todas as organizações sociais a manterem-se em resistência contra o governo de facto e pediu que o façam sem armas e que deixem a violência para as autoridades que estão no poder. "Peço aos agricultores, donas de casa, amigos, políticos, empresários, que me acompanhem no meu regresso (...). Não podemos perder o nosso direito de escolher. Estou disposto a fazer qualquer sacrifício para obter a liberdade da nação", disse. Zelaya reiterou que está é uma grande oportunidade para demosntrar ao mundo "que somos capazes de ir adiante apesar dos obstáculos desta seita criminosa que hoje pretende apropriar-se dos destinos da nossa nação. Comunicou que este domingo volta a Honduras para "fazer cumprir aquilo que temos defendido nas nossas vidas, que é a vontade de Deus através da vontade do povo.""O destino da minha vida está ligado ao destino do povo hondurenho", disse o chefe de Estado, que lembrou os acontecimentos do último domingo, quando foi sequestrado e levado para fora de seu país pelas Forças Armadas de Honduras, "que hoje estão em conluio com a elite voraz que asfixia o nosso povo". "Estou disposto a fazer qualquer esforço para obter a liberdade que o nosso país precisa", disse ele, que chamou os militares de "golpistas traidores" e pediu-lhes para "rectificar a sua posição no mais curto tempo possível".
Advertiu os golpistas de que estão "cercados" por todos os governos do mundo e convidou-os a desistir dessa atitude."Há um repúdio geral, a nível mundial, a essas ações dentro na nação. Esses actos não passarão em vão. Terão que prestar contas nos tribunais internacionais por suprimir liberdades e reprimir o povo", disse o presidente em anúncio transmitido pela emissora Telesur. Zelaya convocou todas as organizações sociais a manterem-se em resistência contra o governo de facto e pediu que o façam sem armas e que deixem a violência para as autoridades que estão no poder. "Peço aos agricultores, donas de casa, amigos, políticos, empresários, que me acompanhem no meu regresso (...). Não podemos perder o nosso direito de escolher. Estou disposto a fazer qualquer sacrifício para obter a liberdade da nação", disse. Zelaya reiterou que está é uma grande oportunidade para demosntrar ao mundo "que somos capazes de ir adiante apesar dos obstáculos desta seita criminosa que hoje pretende apropriar-se dos destinos da nossa nação. Comunicou que este domingo volta a Honduras para "fazer cumprir aquilo que temos defendido nas nossas vidas, que é a vontade de Deus através da vontade do povo.""O destino da minha vida está ligado ao destino do povo hondurenho", disse o chefe de Estado, que lembrou os acontecimentos do último domingo, quando foi sequestrado e levado para fora de seu país pelas Forças Armadas de Honduras, "que hoje estão em conluio com a elite voraz que asfixia o nosso povo". "Estou disposto a fazer qualquer esforço para obter a liberdade que o nosso país precisa", disse ele, que chamou os militares de "golpistas traidores" e pediu-lhes para "rectificar a sua posição no mais curto tempo possível".
A decisão de Zelaya de voltar a seu país acontece menos de 24 horas após as autoridades instaladas após o golpe que o derrubou, no domingo passado, terem rejeitado, o ultimato da Organização dos Estados Americanos para que aceditem o presidente legitimamente eleito. Os golpistas afirmaram que, caso Zelaya voltasse a Honduras, seria preso. Também o aconselhara, a "evitar derramamento de sangue".
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