Zelaya fez um apelo hoje à revolta e ao uso do direito constitucional à insurreição pata fazer reverter a situação das Honduras e restabelecer a legalidade democrática. Ao mesmo tempo disse que as “negociações” de S. José da Costa Rica não estavam a conduzir a resultados e que voltaria em breve às Honduras.
No passado fim-de-semana, dois destacados activistas do partido da Unificação Democrática, de esquerda, Roger Iván Bados, e Ramón García, foram assassinados nas Honduras.
O Movimento dos Não Alinhados juntou-se ao já vasto grupo de organismos internacionais que condenaram o golpe de Estado e exigem o regresso do Presidente Zelaya. Mas os EUA e o Presidente Árias, indicado por eles para fazer a tal “mediação”, acham que esta irá demorar a dar frutos, para os golpistas consolidarem a situação interna a seu favor apesar das regulares manifestações e concentrações públicas contra o golpe.
A sua ausência do país, a prazo, colocar-lhe-á também problemas de segurança pessoal sérios como a história contemporânea já mostrou noutras situações.
O regresso ao país tem sido “desaconselhado” pelos EUA, por Árias e pelo secretário-geral da OEA. Mas Zelaya sabe que se o seu regresso se atrasar, o tempo joga contra a normalização democrática e a favor dos golpistas.
E estes contam, com importantes apoios institucionais internos, que foram os suportes do golpe: Supremo Tribunal, Congresso, Forças Armadas, alta hierarquia da Igreja Católica, duas das três confederações patronais, três das cinco empresas multimédia, a base militar norte-americana de Porto Cano e as multinacionais farmacêuticas que dominam o mercado interno.
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1 comentário:
Só que Zelaya não É Fidel. Caso contrario já teria entrado no País e liderado a revolta popular contra os golpistas e seus aliados.
Viva A revolução.
Pátria ao morte Venceremos.
Haste la Vitória Siempre
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