Milhares de «marines» dos Estados Unidos e centenas de militares afegãos lançaram-se esta madrugada numa ofensiva em grande escala na região sul do Afeganistão, centro de produção de ópio sob controlo dos talibãs.
Talvez premonitória, mas contraditòriamente, uma rádio portuguesa valorizava hoje a ofensiva americana aos níveis da agressão contra o Vietname. Que teve o fim que se conhece.
A ofensiva, com apoio de blindados e helicópteros, corresponde à estratégia anunciada pelo presidente norte-americano de intensificar a guerra «esquecida» do Afeganistão para reassumir o controlo territorial, perante o avanço e implantação das forças talibãs.
A ofensiva, com apoio de blindados e helicópteros, corresponde à estratégia anunciada pelo presidente norte-americano de intensificar a guerra «esquecida» do Afeganistão para reassumir o controlo territorial, perante o avanço e implantação das forças talibãs.
Para "relembrar" esta guerra esquecida os EUA fizerem novo apelo ao reforço das forças de outros países.
O PCP, no passado dia 15, sublinhando a realização da reunião do Conselho de Estado no exacto momento em que aguardava promulgação a Lei de Defesa Nacional que retira ao Presidente da República competências sobre «o emprego das Forças Armadas em operações militares no exterior do território nacional», reiterou a sua oposição ao envio de tropas para o Afeganistão e alertou o povo português para o acordo de princípio, dado pelo Governo, ao uso da Base das Lajes para treino de aviões dos EUA.
Relembraremos aqui a questão do Afganistão nos próximos dias recorrendo às palavras e aos factos e não à agressão militar.
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