sábado, 11 de abril de 2009

A Páscoa pelo mar da Ericeira adentro

O tempo não descambou completamente e, como até gosto do vento, por ali andei a vêr o mar e a fazer-lhe mil perguntas e puxar por outras tantas memórias.

Certamente alguns de vós já fez essa pergunta a si próprios. Eu ainda não fiz. Só sei é que neles procuro o descanso e o belo. Digam-me lá que efeitos exerce o mar em vós...

Mas Páscoa é também mesa, e porque só amanhã nos entregamos aos prazeres dessas outras carnes, fomos comer, também na Ericeira, raia no forno com banana, feita com o toque da Maria Amélia, prima da Maria de Lurdes, que até há pouco se produziu na arte de bem nos fazer degustar no Chaparral ali para os lados de Vendas Novas.

À compita a Isabel compôs os nossos estômagos com um bolo de chocolate acompanhado por um
gelado de amendoa tostada no forno criteriosamente moída. Eu, o Xana e o Jorge dissemos que sim, penitenciamo-nos pela nula ajuda e desfizemo-nos em elogios.

Depois, andar. Muito. E descer à Foz do Lizandro onde numa das esplanadas se lê um bom livro com a sensação de nos termos entregues nos braços de anjos...

2 comentários:

samuel disse...

Que roteiro!...

neves disse...

O mar e principalmente o da Ericeira traz me à memória dias felizes da minha infância quando aí passava férias, mas também momentos de isolamento, até agradáveis,quando perdido nele o olhar me esquecia de tudo e me entregava a penas ao prazer tranquilizador da sua imensidão.
Saudades...ficam.