Os cientistas estimam que, pelo menos, 235 espécies vivem em ambos os mares polares apesar dos 13.000 km entre as extremidades da Terra.
Na semana passada os investigadores anunciaram estar em curso uma análise de DNA para confirmar se elas são de facto idênticas. É um mistério o como algumas das criaturas se desenvolveram nas partes superior e inferior do planeta. A distância e os diferentes habitats - como a água quente entre as duas regiões - estão entre as coisas que podem separar criaturas e dar origem a novas espécies.
Entre as espécies que procuram ambos os mares polares estão migrantes de maratona como as baleias cinzentas e algumas aves. Mas os investigadores que trabalham no Censo da Vida Marinha, também encontraram vermes bipolares, crustáceos, moluscos e pteropodos como os das fotos. "Os mares polares, longe de serem um deserto biológico, têm uma incrível quantidade e variedade de formas de vida," disse Ian Poiner, presidente do Comité Científico do Censo.
Biólogos de vários países têm, nos últimos dois anos, trabalhado neste recenseamento, desafiando às vezes ondas de 16 metros e condições gélidas.
Poiner disse que"Só através da cooperação de 500 pessoas de mais de 25 países se poderão defrontar e superar os tremendos desafios ambientais e produzir investigação sem precedentes de tal dimensão e importância. E a humanidade só agora está a começar a compreender a natureza destas regiões."
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