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Numa comunicação ao país ontem, o Presidente do Partido dos Comunistas e Presidente da Republica Moldova, Vladimir Voronin, referiu que os protestos e actos de violência realizados por grupos de jovens na 2ª feira visavam criar uma situação de caos e impedir o reconhecimento dos resultados eleitorais que, uma vez mais, pela
terceira vez desde
2001, foram expressivos da inclinação do eleitorado.
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No final da votação de dia 5, a vitória dos comunistas já se podia concluir estar garantida. A partir de então um grupo circulante de cerca de 5 mil jovens concentrava-se junto à Presidência, promovia incêndios e assaltos a esta e ao Parlamento.
Uma mulher foi morta pelos manifestantes que gritavzam slogans anti-comunistas e de integração da república na Roménia. Entre os manifestantes encontravam-se dirigentes destacados dos Partidos Liberal Democrático e Liberal, que viriam a ter, respectivamente, 12% e 13%, enquanto o Partido dos Comunistas obteve 50% (valores aproximados, arredondados às unidades).
Votaram 1.543.966 eleitores que correspondem a cerca de 60% da população inscrita.
Os observadores da União Europeia reconheceram os resultados. A OSCE também. A UE e os EUA apelaram ao fim da violência e a Rússia entende que ~devem ser aceites os resultados eleitorais e mostra-se preocupada com a situação que poderá agravar as relações da república com o Transdniester, uma região separatista desta apoiada por Moscovo. Mas Javier Solana defende a continuação das manifestações e as autoridades romenas estão caladas mas cúmplices com os distúrbios, apesar de já terem reagido hoje contra a acusação que Vorodin lhes fez de estarem por detrás dos tumultos.
Hoje a Duma russa instou ao apoio internacional ás autoridades da Moldova e as chefias militares russas referiram que as suas forças que integram o contingente de paz no Transdniester com forças moldavas e da região não interferirão nos acontecimentos internos.
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