O processo eleitoral que hoje começa na Índia demorará cerca de um mês, ao qual se deverá somar o período de negociações para obter uma maioria que garanta um governo com alguma estabilidade já que poucos sãos que vaticinam que ou o Partido do Congresso, do actual Primeiro-Ministro Singh ou o Partido Bharatya Janata, de Advani obtenham maioria absoluta.
Pelo que se conhece das rampas de lançamento de qualquer um destes dois partidos, é quase certo que não irão tratar dos problemas do povo ou dopais, com consequências dramáticas resultantes da recessão à escala global. O Partido Comunista (Marxista) propõe uma alternativa política que ultrapasse esses silêncios dos dois maiores partidos, de pois de ter abandonado o apoio ao governo há meses devido ao acordo nuclear com os EUA.
Prakash Karat, secretário-geral dos comunistas, admite que das eleições possa sair uma terceira força ganhadora se os partidos regionais, em vez de continuarem a fazerem acordos com o Congresso ou o BJP, fizerem acordos entre si, beneficiando da sua experiência de governação e de quadros ao nível dos estados. Pela sua parte o PCI (M) tem experiências de entendimentos com outros três partidos de esquerda nacionais e seis outros regionais. Por isso defende uma Terceira Frente baseada em objectivos políticos comuns: políticas económicas para o bem-estar do povo, apoio firme ao secularismo, política externa independente abandonando o apoio à política norte-americana e a verdadeira implantação do federalismo.
Pelo que se conhece das rampas de lançamento de qualquer um destes dois partidos, é quase certo que não irão tratar dos problemas do povo ou dopais, com consequências dramáticas resultantes da recessão à escala global. O Partido Comunista (Marxista) propõe uma alternativa política que ultrapasse esses silêncios dos dois maiores partidos, de pois de ter abandonado o apoio ao governo há meses devido ao acordo nuclear com os EUA.
Prakash Karat, secretário-geral dos comunistas, admite que das eleições possa sair uma terceira força ganhadora se os partidos regionais, em vez de continuarem a fazerem acordos com o Congresso ou o BJP, fizerem acordos entre si, beneficiando da sua experiência de governação e de quadros ao nível dos estados. Pela sua parte o PCI (M) tem experiências de entendimentos com outros três partidos de esquerda nacionais e seis outros regionais. Por isso defende uma Terceira Frente baseada em objectivos políticos comuns: políticas económicas para o bem-estar do povo, apoio firme ao secularismo, política externa independente abandonando o apoio à política norte-americana e a verdadeira implantação do federalismo.
Nas fotos, Prakash Karat e um comício do PCI(M) no mês passado.
3 comentários:
Ainda bem que o interesse comum pela Índia (e pela esquerda já agora) me fez descobrir este espaço. Não pensa que Mayawati e BSP possam ser um parceiro de coligação plausível para os comunistas?
Deixo aqui o link para o que tinha escrito sobre isto antes de o ler.
Se quiser visitar, será bem vindo:
http://tinyurl.com/c9f656
Carlos Santos
:))
Carlos Santos
Agradeço a observação. O meu interesse pela India não me habilita, porém, a "palpitar" sobre questões como a que coloca. Aconselho uma visita no meu blogue ao site que se encontra na coluna da imprensa onternacional em que me baseei para citar Prakash Karat.
Apareça sempre!...
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