Na semana passada passaram 85 anos sobre a morte de Lenine.
Existem na Rússia hoje algumas pessoas que ainda aspiram a uma guerra fria contra a União Soviética. Para essas pessoas, apesar da URSS ter desaparecido há 18 anos ainda encontram dela inúmeros vestígios como, por exemplo, nos elevadores, nas conservatórias de registo civil, nos armazéns, na estatuária e na toponímia das cidades. A propósito de factos como a prisão de Mikhail Khodorkovsky – grande capitalista preso há poucos anos por uma enorme fraude fiscal -, de vários projectos nacionais, da guerra da Ossétia do Sul e das relações com o Ocidente, manifestam o receio do regresso da URSS…
São pessoas que se enfurecem com datas históricas da nação. Alguns escrevem que Hitler poderia ter salvo os russos da “ditadura de Stalin”, outros tratam Lenine como “tirano sangrento e carniceiro”.
Mas curioso que, apesar de todas essas campanhas, a memória de Lenine e os sentimentos para com ele e a Revolução Russa persistem. Por isso há quem se movimente para destruir simbologias.
Não é possível apagar da história da nação e do estado um período histórico que levou o país feudal, atrasado, ao segundo lugar entre as potências mundiais e ao primeiro lugar nas conquistas sociais, políticas, culturais, científicas, e desportivas, em menos de 40 anos, de ter sido o suporte insubstituível ao êxito dos movimentos de libertação nacional dos anos 50 a 60 de tantos países do mundo, a quem dedicou tanto da sua riqueza e quadros em regime de solidariedade, apesar de nesse período ter sofrido uma guerra civil com intervenção adversa no território de dezenas de exércitos estrangeiros, de ter sofrido a invasão nazi que lhe provocou 20 milhões de mortos que levou de vencida, de ter sofrido os embates de uma guerra fria durante outros 40 anos, que acabaria por contribuir para a sua derrota.
Não é possível encontrar “outra Rússia” neste período que substituísse essa.
Os ódios talvez passem e Lenine retomará, de direito, o lugar na História como um dos seus grandes obreiros. Da mesma forma nem a Rússia nem o mundo pararam e a História continua a ser escrita
Existem na Rússia hoje algumas pessoas que ainda aspiram a uma guerra fria contra a União Soviética. Para essas pessoas, apesar da URSS ter desaparecido há 18 anos ainda encontram dela inúmeros vestígios como, por exemplo, nos elevadores, nas conservatórias de registo civil, nos armazéns, na estatuária e na toponímia das cidades. A propósito de factos como a prisão de Mikhail Khodorkovsky – grande capitalista preso há poucos anos por uma enorme fraude fiscal -, de vários projectos nacionais, da guerra da Ossétia do Sul e das relações com o Ocidente, manifestam o receio do regresso da URSS…
São pessoas que se enfurecem com datas históricas da nação. Alguns escrevem que Hitler poderia ter salvo os russos da “ditadura de Stalin”, outros tratam Lenine como “tirano sangrento e carniceiro”.
Mas curioso que, apesar de todas essas campanhas, a memória de Lenine e os sentimentos para com ele e a Revolução Russa persistem. Por isso há quem se movimente para destruir simbologias.
Não é possível apagar da história da nação e do estado um período histórico que levou o país feudal, atrasado, ao segundo lugar entre as potências mundiais e ao primeiro lugar nas conquistas sociais, políticas, culturais, científicas, e desportivas, em menos de 40 anos, de ter sido o suporte insubstituível ao êxito dos movimentos de libertação nacional dos anos 50 a 60 de tantos países do mundo, a quem dedicou tanto da sua riqueza e quadros em regime de solidariedade, apesar de nesse período ter sofrido uma guerra civil com intervenção adversa no território de dezenas de exércitos estrangeiros, de ter sofrido a invasão nazi que lhe provocou 20 milhões de mortos que levou de vencida, de ter sofrido os embates de uma guerra fria durante outros 40 anos, que acabaria por contribuir para a sua derrota.
Não é possível encontrar “outra Rússia” neste período que substituísse essa.
Os ódios talvez passem e Lenine retomará, de direito, o lugar na História como um dos seus grandes obreiros. Da mesma forma nem a Rússia nem o mundo pararam e a História continua a ser escrita
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