Há três dias na estrada, e tendo-se iniciado com a presença de Evo Morales, esta marcha integra representantes dos movimentos sociais e população de todos os territórios, inclusivamente daqueles em que a direita tem a maioria e cujos governadores não chegaram a acordo com o governo de La Paz para ajudar a resolver os problemas internos do país de correntes do extremar de posições por parte desses governadores, que levou a ocupações e destruições de edifícios governamentais e ao assassinato de dezenas de indígenas no mês passado quando se manifestavam pela posse da terra.
A Marcha será hoje interrompida e visa pressionar o Congresso Nacional, que hoje se reune, para a aceitação do referendo popular à nova Constituição que resulta da vontade expressa nas urnas pelo bolivianos desde a chegada ao poder de Evo Morales. Esta paragem terá uma grande presença cultural e política que evocará as dezenas de bolivianos assassinados em Outubro 2003 em El Alto, no decurso da chamada Crise do Gás e a impunidade em que o sistema juducial mantem os genocidas de então.
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