segunda-feira, 21 de julho de 2008

Provocações contra os Jogos Olímpicos

A explosão, quase em simultâneo, de dois autocarros na cidade de KunMing, do sudoeste da China, a cerca de 2100 km de Pequim, parece confirmar os receios de todos quantos temiam uma escalada de provocações contra os Jogos Olímpicos na China.
Duas vidas humanas foram ceifadas,. outras 14 ficaram feridas

A primeira provocação teve o seu iníciocom os actos de vandalismo provocados por bandos afectos ao Dalai Lama em Lasa, capital do Tibete, no passado mês de Abril, logo transformado em pretexto para novo fôlego mediático do separatismo tibetano. Com uma cobertura esquisita onde as cenas de violência policial foram...as das intervenções noutros países de polícias desses países contra manifestantes pró-Dalai Lama!


Incidentes tendentes ao separatismo de outras províncias também passaram a ocorrer.


O pretexto dos "direitos humanos" foi, uma vez mais, hipocritamente utilizado por aqueles que os não respeitam. Nos países que invadiram e puseram a ferro e fogo. Nos campos de prisioneiros de guerra onde estes são tratados de forma completamente arbitrária. Nos países com regimes ditatoriais que apoiam com material de guerra e de espionagem. Nos embargos económicos que promovem contra as populações de vários países. No apoio humanitário externo condicionado por atitudes sectárias e de ingerência. Etc, etc (alguém tem dúvidas da lista imensa de situações a que todos temos a obrigação ética de não fechar os olhos???).


E isto para não falar já nas violações aos direitos humanos para com os seus próprios habitantes...


A raiva surda fala mais alto porque a China tem um bom crescimento económico, vai caminhando na resolução de graves problemas sociais do passado e do presente capitalista, apresenta elevados índices na educação e na formação dos jovens e os seus atletas irão certamente apresentar um bom desempenho nos Jogos Olímpicos que se iniciarão daqui a 3 semanas.





Há que erguer uma barreira contra esta escalada. De todos. Incluindo daqueles que têm reservas em relação à política e ao regime chineses e aos que acreditam na bondade do separatismo tibetano e de outras províncias.
Quanto mais não seja pelo respeito dos ideais olímpicos.

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