Organizações ambientalistas de Loures manifestaram há dias apreensões quanto ao secretismo em que está a decorrer, sob a égide do governo, o processo de fusão dos dois sistemas de tratamento de resíduos sólidos.
Tanto mais quanto, segundo afirmam, os estudos em que o processo assenta lhes merecem sérias reservas.
Pelo que se questionam se o que está a comandar o processo não será a abertura de nova queima de resíduos na incineradora da Valorsul, em S. João da Talha, e não ganhos ambientais como as recolhas selectivas e o seu encaminhamento para as fileiras de reciclagem respectivas.
Referem que o engodo de um abaixamento de preços poderá resultar de preços subsidiados que desapareceriam após o primeiro ano de laboração.
A taxa de rec iclagem continuaria nos escassos 15 % actuais, a lógica continuaria a ser "queimar/ enterrar" e por isso as organizações designam este processo como uma "montanha econóomica e accionista que vai parir um rato ambiental".
Importam pois esclarercimentos, consulta autárquica dos documentos, debate público e a definição de eventuais alternativas mais favoráveis ao ambiente.
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