Morreu no passado dia 9 o escritor quirguize, autor do romance Djamília, a que Aragon chamou uma das mais belas histórias de amor.
Autor de outras obras, Aïtmatov recebeu o Prémio Lenine e muitas outras distinções na URSS e noutros países.
Djamilia foi para mim uma imensa descoberta na minha juventude. A beleza de Djamília, a emancipação feminina no quadro de uma sociedade rural quirguize, a sensibilidade humana dos habitantes da Quirguízia, marcaram-me para sempre.
A tradução do foi feita por Louis Aragon (que o prefaciou) e A. Dimitrieva.
A mais recente edição portuguesa do livro é da Relógio de Água em 1990, mas não haverá, de momento exemplares disponíveis.Vê-la anos depois no cinema , numa boa adaptação desta obra, foi também um acto de grande emoção.
Foi um dos nomes grandes da literatura soviética. Era bilingue tendo publicado as suas obras em quirguize e russo.
As outras obras do autor traduzidas para português são
O Navio Branco, pela Relógio de Água, em 1991
O lugar da caveira, pela D. Quixote, em 1995
Mãe tolgonai, pela Campo das Letras, em 1996
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