Em entrevista ontem à agência de notícias bolivariana, ABN, esta advogada e investigadora venezuelana afirmou que Obama desencadeou uma política externa militarista muito mais intensa do que se oservou durante os 8 anos de Bush.
Explicou que uma amostra disso se pode verificar com o recrudescimento da guerra no Afganistán, as possíveis invasões do Pakistão, Irão e Coreia do Norte, o golpe de Estado nas Honduras, a instalação de bases militares na Colombia e as provocações para iniciar un conflito colombo-venezuelano. A diferença entre ambos os presidentes, esclarece Golinger, é que Obama destina grande parte dos recursos recursos a promover uma estratégia de “guerra irregular”, mais perigosa que a doutrina de guerra tradicional implementada por Bush. Nessse sentido, sustentou que entre ambas as estratégias existem duas diferenças fundamentais, se bem que o Smart Power (Poder Inteligente) de Obama seja mais perigoso. A primeira diferença é que o objectivo do modelo tradicional é a neutralização e destruição das forças armadas inimigas enquanto que a guerra irregular procura neutralizar a populção civil e o Estado. “A táctica tradicional emprega o combate e bombardeio de forças armadas pr´~opias contra as inimigas (...) e a táctica irregular caracteriza-se pelo uso de forças militares combinado com a diplomacia, operações psicológicas e métodos políticos para penetrar na população e proceder a uma guerra que não se assemelhe a um campo de batalha”, garantiu Eva. Por isso assinalou que a política dos Estados Unidos sempre será imperialista, porque mesmo mudando de forma, o seu fundo e objetivo sempre será o mesmo: apoderar-se das riquezas deo mundo. “Desde 2008, Washington começou novamente a interesarse pelo Sul. Com base nisso, se justificou a reactivação da IV Esquadra no Caribe e se considerou a posibilidade de retirar algumas tropas do Iraque para as enviar para o Comando Sul, e assim converter a região sul-americana nuna zona de operações”. Golinger também referiu que quem comprou o conto da mudança pacífica com Obama, se deixou enganar simplesmente pelo efeito mediático internacional. “Os Estados Unidos apenas reorientaram os seus mecanismos de operação porque reconhecem que no terreno, os adversários e a distribuição do poder mudaram na região (...). Esta alteração de táctica evidencia-se na enorme quantidade de dinheiro que estão a investir em actividades de defesa, serviços de informação, desestabilização e contra a revolta na América Latina”, denunciou a investigadora.
Explicou que uma amostra disso se pode verificar com o recrudescimento da guerra no Afganistán, as possíveis invasões do Pakistão, Irão e Coreia do Norte, o golpe de Estado nas Honduras, a instalação de bases militares na Colombia e as provocações para iniciar un conflito colombo-venezuelano. A diferença entre ambos os presidentes, esclarece Golinger, é que Obama destina grande parte dos recursos recursos a promover uma estratégia de “guerra irregular”, mais perigosa que a doutrina de guerra tradicional implementada por Bush. Nessse sentido, sustentou que entre ambas as estratégias existem duas diferenças fundamentais, se bem que o Smart Power (Poder Inteligente) de Obama seja mais perigoso. A primeira diferença é que o objectivo do modelo tradicional é a neutralização e destruição das forças armadas inimigas enquanto que a guerra irregular procura neutralizar a populção civil e o Estado. “A táctica tradicional emprega o combate e bombardeio de forças armadas pr´~opias contra as inimigas (...) e a táctica irregular caracteriza-se pelo uso de forças militares combinado com a diplomacia, operações psicológicas e métodos políticos para penetrar na população e proceder a uma guerra que não se assemelhe a um campo de batalha”, garantiu Eva. Por isso assinalou que a política dos Estados Unidos sempre será imperialista, porque mesmo mudando de forma, o seu fundo e objetivo sempre será o mesmo: apoderar-se das riquezas deo mundo. “Desde 2008, Washington começou novamente a interesarse pelo Sul. Com base nisso, se justificou a reactivação da IV Esquadra no Caribe e se considerou a posibilidade de retirar algumas tropas do Iraque para as enviar para o Comando Sul, e assim converter a região sul-americana nuna zona de operações”. Golinger também referiu que quem comprou o conto da mudança pacífica com Obama, se deixou enganar simplesmente pelo efeito mediático internacional. “Os Estados Unidos apenas reorientaram os seus mecanismos de operação porque reconhecem que no terreno, os adversários e a distribuição do poder mudaram na região (...). Esta alteração de táctica evidencia-se na enorme quantidade de dinheiro que estão a investir em actividades de defesa, serviços de informação, desestabilização e contra a revolta na América Latina”, denunciou a investigadora.
2 comentários:
Há muito tempo que as pessoas já se desiludiram (as que estavam iludidas) com Barack Obama. Afinal, por detrás dos sorrisos e do populismo desenfreado, Obama não é, de facto, melhor que Bush no que diz respeito à politica externa.
Aliás, nem Obama, nem Bush, nem Clinton. Democratas e Republicanos são como PS e PSD, mudam as caras, mantêm-se as políticas.
Nunca me iludi com a personalidade de Obama e sempre disse que a política externa do EUA não iria mudar pela simples razão de que não pode.
Os EUA têm como maior indústrias o petróleo e as armas e estas andam intimamente ligadas numa relação perversa. Se repararem, os EUA entram em conflitos periodicamente ou então tomam partido noutros. Tudo isto é o lobby bélico a funcionar, escoando stocks de armas e permitindo que a economia neo-liberalista americana não se afunde.
Vejam-se também as cotas de empresas de produção bélica pertencentes a senadores americanos e facilmente perceberão que nunca os EUA serão um país pródigo em soluções não-bélicas.
Tenho dito.
Faço minhas as palavras de J.S.Teixeira.
Os Estados Unidos continuarão a ser uma potência Imperialista,enquanto os deixarem.
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