As sete que irão ser utilizadas agora na Colômbia, um narco-estado liderado por um presidente de extrema-direita, responsável pelas maiores atrocidades na América Latina neste novo século. No preciso momento em, que ontem foram assassinados 12 indígenas…
O pretexto, agora, é o combate ao narcotráfico, onde estão implantadas grandes unidades de produção e importação de drogas que violam o território venezuelano para o usarem como escoamento para outras regiões. O combate ao narcotráfico, que alguns governos articulam com a DEA, tem sido – os próprios responsáveis norte-americanos o reconhecem – um combate perdido. O poder dos narcotraficantes é grande mas vive também da cumplicidade e corrupção de polícias e homens de Estado de alguns destes países, como é o caso evidente da Colômbia que continua a ser, apesar disto, o aliado mais forte de Washington na região. O controlo do dinheiro sujo do narcotráfico é hoje decisivo para os serviços de informação como os norte-americanos que ousam para financiar. A questão não é combater mas sim controlar o narcotráfico e o seu dinheiro para fins que não podem figurar nos orçamentos do Estado ou para os fazer transitar para “lavandarias” adequadas (jogo, banca, construção civil, etc.) e a sua utilização controlada por algumas grandes potências.
É, pois, um falso pretexto.
A história mostra que esta proliferação de bases serviu e serve para ser retaguarda de governos ditatoriais e combate ao movimento sindical e camponês, não só para intervenções directas se os EUA os considerarem absolutamente necessários, mas fundamentalmente para em articulação com as respectivas embaixadas, ingerirem na política interna, albergarem conspirações, formarem exércitos e polícias “antiterroristas” de acordo com modelos reaccionários e sem princípios de ética militar. O caso mais recente das Honduras é disso exemplificativo. E é um modelo que está a ser usado para fazer retroceder o movimento de deslocação à esquerda em muitos países da América Latina e só permitir organizações regionais que sirvam os interesses dos EUA.
É por isso justa reacção da Venezuela e de outros países que, com diferenças entre si, preferem livrar-se de tais ameaças.
É, pois, um falso pretexto.
A história mostra que esta proliferação de bases serviu e serve para ser retaguarda de governos ditatoriais e combate ao movimento sindical e camponês, não só para intervenções directas se os EUA os considerarem absolutamente necessários, mas fundamentalmente para em articulação com as respectivas embaixadas, ingerirem na política interna, albergarem conspirações, formarem exércitos e polícias “antiterroristas” de acordo com modelos reaccionários e sem princípios de ética militar. O caso mais recente das Honduras é disso exemplificativo. E é um modelo que está a ser usado para fazer retroceder o movimento de deslocação à esquerda em muitos países da América Latina e só permitir organizações regionais que sirvam os interesses dos EUA.
É por isso justa reacção da Venezuela e de outros países que, com diferenças entre si, preferem livrar-se de tais ameaças.
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