Os últimos dados estatísticos do INE do PIB e do desemprego que seriam conhecidos antes das eleições legislativas foram publicados em dois dias diferentes.
Uma espécie de Vivace seguido dum Adagio molto lento.
Para no 1º dia o governo poder fazer um número pré-eleitoral a propósito dos +0,3% do PIB no 2º trimestre e não ser confrontado com os números do desemprego que subiram quase 2 pontos percentuais nesse mesmo período em relação ao período homólogo de 2008.
O que se pode concluir no 1º caso não é que o + 0,3 % é o princípio do fim da crise mas que o governo cuidou de que se atingisse, conjunturalmente, esse valor, mesmo que, como poderá acontecer, os resultados seguintes sejam piores.
Não por ter alterado os dados da estrutura de carência da economia mas por ter aproveitado a boleia de algumas exportações que saíram por causa da abertura a novas importações da China e de outros países emergentes que foram chamados a contribuir para atenuar a crise internacional. Outras razões que se possam avançar só poderão ser validadas mais à frente.
Avançar, como o fez o primeiro-ministro, de que se pode estar no princípio do fim da crise e ainda por cima que isso prova a justeza da política do governo é uma habilidade manhosa sem fundamento.
O essencial deste resultado depende de factores favoráveis de exportação que poderão agravar-se no trimestre seguinte tanto mais que a Espanha, nosso principal mercado, não mostra sinais de recuperação do PIB e não estão ainda criadas condições para maior diversificação da nossa dependência em relação a terceiros.
O caso de Angola não está a desenvolver-se apesar do enorme potencial que residirá no disparo do seu crescimento quando voltar a subir o preço do petróleo e das matérias primas, que agirá em Angola, grande fornecedor delas, de modo inverso ao nosso. É estranho que, nestas circunstâncias, e revelando uma vez mais a falta de preocupação com os interesses nacionais os pacóvios círculos anti-angolanos, com largos apoios n comunicação social, tenham, aproveitado para ajudar Hillary Clinton na sua cruzada pelos direitos dos EUA em Angola…
Os dados do desemprego ficaram a cargo de Vieira da Silva que até deu a entender que…não seriam maus de todo!!!
Quando estes resultados é que espelham os resultados da sua política, da crise de que é responsável. Estes números são terríveis para o nosso futuro porque dão conta do estado real da economia. Têm efeito duradouro na sua já débil estrutura ao contrário dos +0,3% do PIB, mais voláteis.
Percorremos o programa eleitoral do PS e até parece que não se querem tirar lições… O PSD diz o contrário do que fez quando esteve no governo. O país e a economia não suportam mais um governo dos partidos do bloco central.
Uma espécie de Vivace seguido dum Adagio molto lento.
Para no 1º dia o governo poder fazer um número pré-eleitoral a propósito dos +0,3% do PIB no 2º trimestre e não ser confrontado com os números do desemprego que subiram quase 2 pontos percentuais nesse mesmo período em relação ao período homólogo de 2008.
O que se pode concluir no 1º caso não é que o + 0,3 % é o princípio do fim da crise mas que o governo cuidou de que se atingisse, conjunturalmente, esse valor, mesmo que, como poderá acontecer, os resultados seguintes sejam piores.
Não por ter alterado os dados da estrutura de carência da economia mas por ter aproveitado a boleia de algumas exportações que saíram por causa da abertura a novas importações da China e de outros países emergentes que foram chamados a contribuir para atenuar a crise internacional. Outras razões que se possam avançar só poderão ser validadas mais à frente.
Avançar, como o fez o primeiro-ministro, de que se pode estar no princípio do fim da crise e ainda por cima que isso prova a justeza da política do governo é uma habilidade manhosa sem fundamento.
O essencial deste resultado depende de factores favoráveis de exportação que poderão agravar-se no trimestre seguinte tanto mais que a Espanha, nosso principal mercado, não mostra sinais de recuperação do PIB e não estão ainda criadas condições para maior diversificação da nossa dependência em relação a terceiros.
O caso de Angola não está a desenvolver-se apesar do enorme potencial que residirá no disparo do seu crescimento quando voltar a subir o preço do petróleo e das matérias primas, que agirá em Angola, grande fornecedor delas, de modo inverso ao nosso. É estranho que, nestas circunstâncias, e revelando uma vez mais a falta de preocupação com os interesses nacionais os pacóvios círculos anti-angolanos, com largos apoios n comunicação social, tenham, aproveitado para ajudar Hillary Clinton na sua cruzada pelos direitos dos EUA em Angola…
Os dados do desemprego ficaram a cargo de Vieira da Silva que até deu a entender que…não seriam maus de todo!!!
Quando estes resultados é que espelham os resultados da sua política, da crise de que é responsável. Estes números são terríveis para o nosso futuro porque dão conta do estado real da economia. Têm efeito duradouro na sua já débil estrutura ao contrário dos +0,3% do PIB, mais voláteis.
Percorremos o programa eleitoral do PS e até parece que não se querem tirar lições… O PSD diz o contrário do que fez quando esteve no governo. O país e a economia não suportam mais um governo dos partidos do bloco central.
Só rompendo com a sua política o país poderá encarar a saída da sua crise profunda.
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