
SOBRE A POLÍTICA DE ANDRÉ VENTURA
Há 1 dia
Blogue de António Abreu - Pontos de vista de esquerda,com a preocupação de tornar melhor a vida do ser humano e de contribuir para esse combate, abertos às opiniões de quem nos queira visitar

Um tipo entra numa estação de metro de Nova Iorque vestindo jeans, t-shirt e boné.

Cerca de 6500 civis mortos e muitos mais milhares feridos terá sido o resultado do ataque brutal das forças armadas do Sri Lanka contra o povo tamil nestes últimos dias.
Por muitas dúvidas e discordâncias que tenhamos em relação a métodos utilizados pelos Tigres Tamil, importa denunciar esta situação, exigir inquéritos e a punição dos responsáveis por este genocídio. 
ocasiões. Um delas, a mais dramática na década de 1970, após o qual o movimento foi esmagado e desviado pela retórica anti-tamil. O governo do Sri Lanka está prestes a contratar um grande empréstimo com o FMI, que virá com a exigência de novas reduções do bem-estar das populações, mais privatizações. E procura desviar os protestos contra o povo tamil. 

No início desta pré-campanha eleitoral levantaram-se vozes, que parecem já se ter calado, a defender que nela se tratassem de questões europeias e não nacionais.


O processo eleitoral que hoje começa na Índia demorará cerca de um mês, ao qual se deverá somar o período de negociações para obter uma maioria que garanta um governo com alguma estabilidade já que poucos sãos que vaticinam que ou o Partido do Congresso, do actual Primeiro-Ministro Singh ou o Partido Bharatya Janata, de Advani obtenham maioria absoluta.
gente persiste o assassinato nunca esclarecido do seu irmão Ananda que sucedeu como Rei a seu pai que então abdicou. E é aceite a tese de que, evitando “o perigo comunista” queria impedir também a ditadura militar de direita. Mais tarde cimentada num “puxão de orelhas” aos autores do massacre de 1992.
à escala nacional. O golpe de 2006 que o depôs teve o apoio do rei que indicou um dos seus conselheiros, dirigente militar reformado, para primeiro-ministro – Surayud Chulanont. Este com uma curiosidade: era filho de um outro militar, Phayom Churadont, expulso das forças armadas por denunciar corrupção interna, que viria a passar à clandestinidade e tornar-se secretário-geral do Partido Comunista. E, no entanto, o filho, apesar de tratar o seu pai como um herói e um homem justo foi um dos principais perseguidores dos comunistas nos anos 70.
da sua ilegalização, não foi total. As zonas de grande apoio da UDD e de Thaksin coincidem com as
regiões libertadas durante os anos 60 e 70 pela guerrilha (guerra do povo) conduzida pelo PCT e as frentes populares que criou, que, como aconteceu com outros partidos comunistas da zona, seguiram as teses maoístas da evolução a partir do campo e relações internacionais equivalentes. As mudanças operadas nas posições da China, as bases americanas no território em apoio à agressão dos EUA ao Vietname, a solidariedade do governo com os khmers vermelhos, provocaram, por um lado, a identificação para os comunistas dos EUA como inimigo a combater mas também a realinhamentos políticos complexos. O investimento da monarquia e das chefias militares no combate anticomunista teve episódios dramáticos, como o já referido dos massacres da Universidade de Thammasat, de cujo movimento estudantil sairiam centenas de jovens quadros políticos, muitos deles do Partido Socialista que passaram depois a ter papel muito importante no campo e combateram as teses maoístas, enquanto outros dirigentes do PCT se envolveram na negociação do fim da guerrilha e no seu desarmamento e “perdão” pelo governo que foram os grandes factores de divisão e silenciamento do partido.
Ontem e hoje a situação em Banguecoque e noutros pontos do país regressou, aparentemente, à normalidade. Os dirigentes dos camisas vermelhas (UDD) que estavam no palácio do governo renderam-se, depois de a polícia ter passado a uma fase de intervenção superior, em que terão ocorrido as primeiras mortes.
lentes com os camisas vermelhas como o foram com os camisas amarelas que interromperam a governação próxima da UDD, maioritária no país, e conseguiram o actual primeiro-ministro da sua côr. A
gerneralidade da imprensa, afecta à direita, fez propaganda do catastrofismo para o país destas novas manifestações e o líder por quem os camisas vermelhas se batem está ausente e entendeu não regressar ao país no período em que os seus partidários cresciam de influência.
violentas que as actuais a queda de dois primeiro ministros que sucederam a Thaksin e que apontavam como seus apoiantes: Samak Sundarajev e Somchai Wongsawatt, ambos propostos pelo PPP que sempre tem ganho as eleições desde 2001, ao contrário do partido do actual primeiro-ministro
principais fontes de receitas do país.