Um piano-jazz com invulgar arcaboiço sinfónico, o deste pianista americano, autêntica máquina de fabricar música!
Por entre dispensáveis tiques da influência keith-jarrettiana, mas com uma impecável fidelidade ao sabor dos blues e um delicado intimismo no poético desfiar de suaves baladas, conseguiu ele por vezes fazer erguerem-se autênticos edifícios sonoros de ressonâncias ravelianas ou rachmaninoffianas que inundaram o espaço do grande auditório com a fúria de tsunamis polifónicos lembrando a imponência dos corais para órgão bachianos, tudo isto sustentado numa rede de engenhosas complexidades rítmicas talvez bartokianas que os melhores ouvidos terão sabido descodificar, que não eu.
Maravilhoso! (quase sempre)
Grande música.
Grande músico.
A sorte (ou acerto) de quem na passada noite esteve no CCB...
sábado, 16 de junho de 2012
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1 comentário:
muito bom
MG
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