O assassinato do general Younes, criando divisões dentro dos rebeldes, acaba por reforçar o controle da NATO e dos EUA sobre a facção islamita, que é apoiada abertamente pela CIA e pelo MI6 inglês.
Também no Kosovo, o Exército de Libertação do Kosovo (KLA) era constituído por brigadas islâmicas filiadas na Al-Qaeda, ligadas ao narcotráfico e a outras formas de crime organizado. O KLA era apoiado pela CIA, pelo CI6 inglês e pelo BND alemão. A partir de 1997 o KLA conduziu assassinatos nas forças civis de oposição no Kosovo, incluindo os membros da Liga Democrática do Kosovo, liderada por Ibrahim Rugova.
Em 1999 foi usada como tropa de choque na guerra contra a Jugoslávia. E alguns países, a começar pelos EUA, reconheceram a independência do Kosovo, na base do KLA. "Estado-máfia" como a partir de então ficou conhecido, albergando a níveis superiores as actividades criminosas.
Os EUA e a NATO dizem que combatem o terrorismo mas na realidade estão a apoiá-lo e a financiá-lo. Conduzem uma guerra santa contra o "terrorismo islâmico" mas apoiam forças jihadistas filiadas na Al-Qaeda que fazem parte da oposição a Kadhafi e que estão representadas no CNT.
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