O imposto constituído pela redução para metade do diferencial entre os valores de salários e pensões em relação ao salário mínimo, é muito. Para a grande parte dos que o vãso sofrer.
Não podemos ignorar que, para a maioria dos portugueses que recebem tais subsídios, há muito que o destino para que foram concebidos se perdeu já. Hoje é uma forma de equilibrar receitas com despesas, estas, sim, que se não podem deixar de fazer.
O governo neste debate mostrou postura diferente, pela positiva, em relação à equipa de Sócrates. As respostas, sem posporrência nem laivos de sectarismo, vieram com naturalidade às perguntas dos deputados. Já ouvi falar num novo estilo. Mesmo que se confirme no futuro, o essencial para os portugueses são as decisões políticas do governo, a aplicação que vai fazer do memorando com a troika. E essa é muito má.
1 comentário:
E vai daí, dessa diferente postura no Parlamento, que é apenas a que sempre se deveria ter perante o órgão mais importante da governança do país, muitos e muitas se distrairam do principal, do que nessa roupagem vem/veio/virá embrulhada...
Cuidado, Casimiro! é preciso ter as orelhas equipadas com radar. Todos os sentidos sempre alerta!
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