terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os tiques do regime


António Vitorino é um exemplo exemplar de transparência no regime PS.

Os trejeitos faciais são elucidativos. Experimente ouvi-lo sem som. Quase adivinharia o que diz ou pelo menos as imagens sobrepostas que nos vêem à memória de Maquiavel, de Eurico Nogueira, de Mussolini, de Marcelo, de Pinto da Costa e de menino Zequinha, quase dispensariam a sua integral tradução em linguagem gestual.

Depois o que diz. Bom...Que governar em minoria é um jogo de xadrez, que se tem que ser rígido, firme com a oposição,...

Ah! E também achou natural meter-se na vida interna do PSD, definido os dois caminhos que este teria pela frente e qual deles o PS preferiria, que o PSD se deveria definir ideològicamente, definindo o que o PS preferiria para não se confundir com ele (não nos esqueçamos que AV é um dos musts da deriva neoliberal do PS).

E até disse...que o PS não deveria falar com os partidos, mas saltar-lhe por cima e ir falar com o povo. Provàvelmente às manifestações de agricultores, de professores, de agentes das forças de segurança, de trabalhadores de empresas encerradas. Sabe-se lá se para apanhar com qualquer coisa que ele pudesse invocar como xeque-mate na operação de vitimização que irá construindo.

Das maleitas da república, nada disse, das mézinhas para as ditas disse nada. Nem nesta terra vive gente com quem gaste o latim.
Enfim, ideólogo, estratega, senador, comentador, redactor-chefe de programas eleitorais. Ó, sim senhor, não será um homem grande mas um grande homem poderá vir a ser.

1 comentário:

migana disse...

Achas mesmo que poderá vir a ser um grande homem??? naaaaaaaaaaa, não me parece que tenha o tal perfil...
:))
bj