“Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade
de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens
e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos,
esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e
mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de :
- ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;
- de cinco irmãs teve dezoito filhas;
- de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
- de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
- de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
- dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas,
- da própria mãe teve dois filhos.
Total: duzentos e setenta e cinco, sendo cento e quarenta e oito do sexo feminino
e cento e vinte e sete do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e quatro
mulheres".
"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".
A antiga residência deste padre. Actualmente é o Restaurante Típico " O Museu " junto à igreja matriz de Santa Maria de Guimarães.
Apareça por lá e relembre a história.
3 comentários:
Este é que é o verdadeiro "padre"!
Presumo que o restaurante é especializado em comida afrodisíaca... :-)
Abraço.
Será que a minha família ainda v3m dai´????
Do lado materno eram de Vila Franca das Naves... bem ao lado de Trancoso...
Tenho que estudar a AG...
:))))
Não consta. Sei que o Sócrates nunca lá almoçou se não teria tido outra inspiração para as contas de 200 euros que pretenderam premiar a fertilidade...
Outro abraço para ti.
Enviar um comentário