A atribuição do Prémio Nobel a Obama deixou quase toda a gente incrédula...Porquê, pergunta-se em meios de diferentes opiniões valorativas dos... nove (!!!) meses de mandato do novo presidente norte-americano. Ainda por cima a contrariar, dia após dia, as expectativas que o povo americano e o resto do mundo colocaram nele?
Como é que um Comité que se desejaria criterioso na ponderação de méritos pôde tomar tal decisão? Qual a reacção de outros laureados que tiveram vidas ou períodos de investigação e descoberta férteis terão tido perante ela?
É certo que o Nobel tem sido utilizado há anos para proceder ao premiar de agentes políticos de feitos pelo menos duvidosos, mas esta decisão extravasa tudo porque nem de feitos se pode falar. Quando muito de não feitos ou maus feitos.
É para garantir a projecção internacional da imagem de Obama que se tem vindo a empalidecer depois dos múltiplos discursos à América Latina, à África, ao mundo muçulmano, etc, etc.?
Obama precisará, segundo outros em que não acredito, de peso para se desfazer dos poderes que o manietam, para afugentar riscos de homicídio de que muito se tem falado?
Mas, se isso tivesse algum fundamento, porque se não dirige ao país, ao povo que o elegeu, que lhe depositou tantas esperanças, e lhes diz que os poderes fácticos do complexo militar-industrial, da indústria farmacêutica, dos negociantes de armas, dos lobbies anti-cubano e sionista, que tanta força têm nos EUA, não o deixam cumprir as suas promessas e estão a pressionar o caos nos EUA e no resto do mundo?
As maiores críticas a esta decisão vêm do seu próprio país.
Os que admitem algo parecido com a concordância usam a expressão "é um investimento, um estímulo para a acção futura" sobre a qual tem tergiversado.
Uma espécie de pagamento por conta...sem crédito.
1 comentário:
Por conta de quê e de quem, sabemos nós que ele está e a decisão deste prémio bem o confirma...
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