1. Sarkozy enviou uma carta ao presidente georgiano Mikhail Saakashvili, na passada sexta-feira, informando-o sobre as medidas de segurança adicionais previstas pelo acordo de cessar-fogo assinado recentemente.
As medidas de segurança adicionais irão incluir patrulhas a ser realizadas pelas forças de paz russas em níveis contemplados pelo acordo existente. As outras forças russas recuarão para a posição que tinham ocupado antes de 7 de agosto, data da agressão georgiana à Ossétia do Sul. Estas medidas são temporárias e estarão em vigor até novos mecanismos internacionais serem elaboradas.
O presidente russo afirmou que Moscovo não era contra a presença internacional de paz nas áreas da Geórgia e da Ossétia do Sul bem como da Abkhasia, na condição de que qualquer parecer de um lado de que foi sujeito a violência e agressão não seja ignorado. E acrescentou que as forças de paz russas foram as únicas forças de paz em que Ossetas a Abkhazes realmente acreditaram. "Nós não podemos enviar uma força que não seja aceite pelas partes em conflito", disse Merkel, por seu turno. "Do ponto de vista político a União Europeia está aberta à discussão", disse ao mesmo tempo que manifestava apoio à integridade territorial da Geórgia, que não é aceite por ambos os povos e respectivos governos, particularmente depois da agressão da Geórgia a uma parte do território que diz pertencer-lhe.
2. Medvedev também considerou a Rússia como um garante da segurança na região do Cáucaso. "A Rússia, como um garante da segurança na região do Cáucaso, irá tomar uma decisão que irá reflectir a vontade dos povos da Ossétia e da Abkhasia. Esta decisão será usada como base para a política externa e garantirá a sua realização, nos territórios da Ossétia do Sul e da Abkhásia, de acordo com o mandato que tem a manutenção da paz ", disse Medvedev." "Falei sobre isso durante uma reunião com o meu homólogo Nicolas Sarkozy, e também por ocasião de uma reunião com os líderes dos presidentes da Abkhásia e da Ossétia do Sul".
As medidas de segurança adicionais irão incluir patrulhas a ser realizadas pelas forças de paz russas em níveis contemplados pelo acordo existente. As outras forças russas recuarão para a posição que tinham ocupado antes de 7 de agosto, data da agressão georgiana à Ossétia do Sul. Estas medidas são temporárias e estarão em vigor até novos mecanismos internacionais serem elaboradas.
O presidente russo afirmou que Moscovo não era contra a presença internacional de paz nas áreas da Geórgia e da Ossétia do Sul bem como da Abkhasia, na condição de que qualquer parecer de um lado de que foi sujeito a violência e agressão não seja ignorado. E acrescentou que as forças de paz russas foram as únicas forças de paz em que Ossetas a Abkhazes realmente acreditaram. "Nós não podemos enviar uma força que não seja aceite pelas partes em conflito", disse Merkel, por seu turno. "Do ponto de vista político a União Europeia está aberta à discussão", disse ao mesmo tempo que manifestava apoio à integridade territorial da Geórgia, que não é aceite por ambos os povos e respectivos governos, particularmente depois da agressão da Geórgia a uma parte do território que diz pertencer-lhe.
2. Medvedev também considerou a Rússia como um garante da segurança na região do Cáucaso. "A Rússia, como um garante da segurança na região do Cáucaso, irá tomar uma decisão que irá reflectir a vontade dos povos da Ossétia e da Abkhasia. Esta decisão será usada como base para a política externa e garantirá a sua realização, nos territórios da Ossétia do Sul e da Abkhásia, de acordo com o mandato que tem a manutenção da paz ", disse Medvedev." "Falei sobre isso durante uma reunião com o meu homólogo Nicolas Sarkozy, e também por ocasião de uma reunião com os líderes dos presidentes da Abkhásia e da Ossétia do Sul".
3. Resumindo, os acordos assinados por Medvedev e Saakashvilli contemplam a manutenção da força de paz russa na Ossétia do Sul, que aí está com outras forças de paz da própria Ossétia do Sul e da Geórgia, desde os acordos de 1992 com que as três partes encerraram mais uma fase de conflito militar entre independentistas e Geórgia.
Saakasvilli é presidente depois disso. Rasgou esses acordos e quer a anexação pura e simples à sua revelia. Foi eleito por prometer combate à corrupção e desenvolvimemnto económico mas a corrupção não para de crescer, o país está cada vez mais dominado por máfias e os extremismos é tnicos e religiosos à solta para servirem quem deles precisa...Quanto à economia, a Geórgia está cada vez mais débil.
O resultado disso é a repressão interna, a perseguição à oposição, o clima do "quero, posso e mando"...
Nenhum equívoco se pode gerar quando se fala de "saída das tropas russas". Particularmente depois dos bombardeamentos e matanças na Ossétia do Sul realizadas pelo exército e aviação da Geórgia na noite de 7 para 8 deste mês.
4. A contra-informação de alguns media "ocidentais" prossegue. O Publico, por exemplo, publicou na passada 6ª feira uma foto enorme de um soldado façanhudo a brandir o punho de dentro de um carro militar, legendada como se fosse um soldado russo na retirada das tropas. Confrontado com a clara indicação que se tratava da foto de um membro de forças especiais norte-americanas, não mostrou arrependimento e tergiversou 3 dias depois. Hoje publica uma espécie de cronologia dos acontecimentos, assinada pelo correpondente em Moscovo do Washington Post, em que não se fala do ataque da Geórgia e se interpreta o movimento de tropas georgianas como uma resposta a uma entrada de tropas russas na Geórgia...
O tráfico de falsificação de fotografias da guerra pode ser verificado por exemplo em
5. O presidente da Geórgia fez ontem um apelo à Rússia para o diálogo que mantenha boas relações entre os dois países (manchetes de agências). Mas vê-se a declaração hoje em televisão do sr. Saakashvilli e fica claro o tiom provocatório da intervenção.
Melhor fora que este personagem estivesse activamente a proceder ao envio de apoios humanitários à sua população na Geórgia e na Ossétia, que reclama como sua, que ficou sem recursos. E impedisse que as forças da corrupção que o seu governo tem estimulado nos últimos anos se apoderassem do futuro abastecimento, ainda por cima agoraque cessaram relações com a Rússia que é o grande destinatário da agricultura georgiana bem como o principal fornecedor de bens à Geórgia. Os amigos de Israel e da NATO, com os EUA à cabeça, habituaram-se a só fornecer treino militar e armamento de guerra...Saakashvilli devia assumir responsabilidades de apoio à sua população tal como fizeram os russos com os milhares de deslocados ossetas para a Ossétia do Norte.
4 comentários:
E agora na Geórgia ao ouvir as reportagens até parece que não houve invasão
da Ossétia, que não houve destruição massiva na Ossétia, que os refugiados
da invasão da Ossétia não são centenas vezes mais que os que fugiram de
Gori, p.ex. o José Rodrigues dos Santos, esse herói de opereta, avança de
peito aberto às balas pela "estrada mais perigosa do mundo" ( o ridículo não
mata infelizmente) mas não foi até à Ossétia ver o que os georgianos andaram
por lá a fazer! que os próprios georgianos não criticam e não exigem a
demissão do Shakavilli, que o próprio Sarkozy esclarece o aventureiro
georgiano amigo dos americanos que o acordo de cessar-fogo dá direito aos
russos a efectuarem patrulhas até quinze quilómetros para lá das fronteiras
da Ossétia do sul e da Abhakazia, não vá o Shakavilli tecê-las, que muitos
países ocidentais para lá da retórica têm sérias reservas em integrar a
Geórgia na Nato enquanto houver por lá aventureiros Shakavillis ... e os
meios de comunicação em Portugal são ainda mais miseravelmente subservientes
que os seus pares doutros países da Nato e CEE. Mais uma gigantesca
manipulação em curso!!!
Manuel Augusto Araújo
Meu caro
Vivemos um tempo de guerra imperial que viola tudo em matéria de princípios.
Espero que desta vez já haja mais olhos abertos do que no caso da ex-Jugoslávia.
Um abraço do A. Abreu
O frenesim da retirada de tropas russas não está a ser acompanhado por idêntico frenesim sobre de que forma a Geórgia está a cumprir os termos do acordo Rússia-EU-Geórgia.
O meu receio é que a Geórgia volte a atacar a Ossétia do Sul...
A provocação estava montada. Foi derrotada mas os perigos continuam.
As manobras militares conjuntas EUA/Geórgia 3 semanas antes, a visita de Condoleeza Rice a Tbilisi antes do ataque à capital da Ossétia do Sul, a atracção da Geórgia e da Ucrânea para a NATO, a instação do escudo antimíssil (arma ofensiva, ao contrário do que a nova designação da "guerra das Estrelas" de Reagan poderá parecer aos mais incautos...)são alguns dos elementos da estratégia dos EUA de quererem confrontar directamente a Rússia e retirar-lhe peso na cena internacional.
E para isso esmagaram a capital dos ossetas do sul...Que hipocritamente declaram seu território, elemento necessátrio à integralidade. A Ossétia do Sul há mais de 15 anos que de facto era independente e tinha sido ostracizada pelos dirigentes georgianos.
Este crime não pode prescrever!!
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