(…)
Nesta ofensiva ideológica, para a qual os sucessivos governos têm procurado aliados junto das organizações de mulheres e dos meios académicos, converge a disseminação de argumentos de fácil aceitação, aparentemente «desideologizados» e «despartidarizados», que imputam as causas da desigualdade e discriminação das mulheres a razões de natureza estritamente cultural, ou seja, as mulheres constituiriam uma classe, ou uma categoria social a que se oporia uma outra classe ou categoria social – os homens. Uma concepção, pois, assente no «confronto» ente homens e mulheres, erigido como principal fonte de conflito, em que o estatuto social das mulheres dependeria das relações entre mulheres e homens na família.
(…) (Fernanda Mateus, in Avante!)
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Há 4 semanas
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