Na passada segunda-feira, o Primeiro-Ministro Pushpa Kamal Dahal (Prachanda) anunciou a sua demissão do cargo após o presidente Ram Baran Yadav, centrista, ter recusado a decisão do governo de demitir o chefe do exército, Rookmangud Katawal. O governo acusa-o de ter renunciado às disposições do acordo de paz de 2006 que terminou uma década de guerra civil e em que os ex-rebeldes maoístas foram integrados no exército. "Essa decisão é inconstitucional. É um sério golpe contra a democracia, o processo de paz e a recém-criada ordem republicana ", afirmou o líder maoísta. Denunciou também a atitude do ainda designado Partido Comunista do Nepal Unificado marxista-leninista (CPN-MLU) e do Partido do Congresso por acompanharem a decisão do presidente e de se terem retirado da coligação, que governa o país desde que os maoistas tiveram maioria eleitoral. Embora salientando que o seu partido tinha trabalhado para a democracia, os direitos humanos e a liberdade de imprensa, Pushpa Kamal Dahal tem insistido com outras partes para encontrar um espírito de consenso e de cooperação nos próximos dias. "O país deambula num intrincado labirinto, apesar da recente evolução da democracia política. Depois do passado com a marca marca da violência, uma transição convulsiva ameaça um futuro incerto. Para o evitar só existe um caminho: o reforço dos acordos que levaram à paz, não que ele desapareça ", diz o jornal Gara.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Nepal: demissão do Primeiro-Ministro Prachanda
Na passada segunda-feira, o Primeiro-Ministro Pushpa Kamal Dahal (Prachanda) anunciou a sua demissão do cargo após o presidente Ram Baran Yadav, centrista, ter recusado a decisão do governo de demitir o chefe do exército, Rookmangud Katawal. O governo acusa-o de ter renunciado às disposições do acordo de paz de 2006 que terminou uma década de guerra civil e em que os ex-rebeldes maoístas foram integrados no exército. "Essa decisão é inconstitucional. É um sério golpe contra a democracia, o processo de paz e a recém-criada ordem republicana ", afirmou o líder maoísta. Denunciou também a atitude do ainda designado Partido Comunista do Nepal Unificado marxista-leninista (CPN-MLU) e do Partido do Congresso por acompanharem a decisão do presidente e de se terem retirado da coligação, que governa o país desde que os maoistas tiveram maioria eleitoral. Embora salientando que o seu partido tinha trabalhado para a democracia, os direitos humanos e a liberdade de imprensa, Pushpa Kamal Dahal tem insistido com outras partes para encontrar um espírito de consenso e de cooperação nos próximos dias. "O país deambula num intrincado labirinto, apesar da recente evolução da democracia política. Depois do passado com a marca marca da violência, uma transição convulsiva ameaça um futuro incerto. Para o evitar só existe um caminho: o reforço dos acordos que levaram à paz, não que ele desapareça ", diz o jornal Gara.
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