sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mais uma gripe? Lá vêm, de novo, as campanhas do medo e o negócio das vacinas…


A efectividade do Tamiflu para conter o vírus da gripe de alguns anos atrás foi então questionada apesar de isso não ter podido conter a corrida aos stocks resultante de uma campanha planetária que influenciou uma vasta especulação do mercado.
O fabrico do medicamento, inicialmente produzido pela Gilead Sciences e depois pela Roche, teve como um dos principais promotores accionistas o conhecido Donald Rumsfeld. Este e o ex-Secretário de Estado George Schultz, ambos accionistas da Gilead Sciences, ganharam muitos milhões à custa da operação quando em funções de Estado animaram tal campanha em termos eticamente inaceitáveis.

Na altura contribuímos aqui para denunciar a operação que permitia duas coisas: testar uma reacção de pânico e como dar indicações às forças armadas, , para controlar e dominar fortes movimentações de massas como nas ameaças fictícias de “terrorismo”e vender lotes infindáveis do Tamiflu a preços que subiram especulativamente e que diferentes países, entre os quais Portugal, adquiriram.
À hora em que escrevemos estas linhas, não se sabe quantas mortes de gripes assinaladas em vários países se devem de facto à actual mutação do vírus H1N1, para a qual não há ainda criada uma vacina específica…como não havia há anos atrás para o vírus modificado da gripe das aves.
Na altura as previsões catastróficas de uma “pandemia” - termo a que a generalidade das pessoas, por falhas de informação, identifica com uma catástrofe - não se verificaram.

Uma pandemia é a ocorrência em vários pontos do globo do mesmo vírus, geralmente de expansão limitada e não com a dimensão demencial que a indústria farmacêutica e os média procuram fazer crer para empolar a procura do Tamiflu.
A matança de porcos ordenada pelo Presidente do Egipto é outra dimensão demencial destas atitudes.

Só que o Tamiflu, para além de não ter sido produzido com a especificidade de combater estes vírus modificados, não tem eficácia comprovada… Mas a sua ingestão continuada pode eliminar resistências do organismo e desenvolver a capacidade, noutros casos, de infecções de resistência acrescida, tornando-se então uma ameaça real....Para aliviar os problemas de consciência que tudo isto poderá estar a criar em algumas cabeças, exige-se que as receitas aviadas pelas farmácias sejam autenticadas pelos médicos…Claro que isso deve ser feito, mas o mal já está criado.

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