quinta-feira, 31 de julho de 2008
Irlandeses rejeitam novo referendo
quarta-feira, 30 de julho de 2008
A Organização Mundial do Comércio não ata, só desata...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Onde andam os liberais?
Alvaro Rana, uma vida pelos trabalhadores portugueses
domingo, 27 de julho de 2008
Na Festa do Avante, evocando Woody Guthrie
«Esta máquina mata fascistas», podia ler-se na guitarra do músico e compositor norte-americano Woody Guthrie. Nascido em 1912 e falecido em 1967, Woodrow Wilson «Woody» Guthrie é um dos nomes mais importantes da cultura norte-americana do século XX, tendo deixado um impressionante legado musical, que consiste de centenas de canções, baladas e improvisações, indo dos temas políticos e sociais às canções infantis, passando pelos temas tradicionais.
Aquela que é talvez a sua canção mais conhecida, This Land is Your Land (Esta Terra é a tua Terra), é regularmente cantada em algumas escolas norte-americanas. Muitos dos temas que gravou estão arquivadas na Biblioteca do Congresso.
As suas canções deram voz à América sem voz – a América dos operários, dos negros, dos camponeses – que
conheceu numa vida de andarilho, percorrendo várias cidades acompanhado apenas pela sua guitarra. Desta vivência surgiram muitas das canções que escreveu, contribuindo para cimentar as suas convicções comunistas.
Várias gerações de músicos folk e rock foram por si influenciados, como Pete Seeger e Bob Dylan.
Afectado pela mesma doença que vitimara a sua mãe, foi já um Guthrie doente que assistiu ao ressurgir da música folk nos Estados Unidos, em estreita ligação com a luta contra a guerra e pelos direitos civis. Actualmente, existe um festival de folk com o seu nome, na sua cidade natal, e muitos compositores editam, ainda hoje, versões de canções suas.
The Coal Porters
Em Setembro de 2004, editam finalmente o seu primeiro álbum acústico de estúdio (depois de lançarem alguns trabalhos a partir de concertos), How Dark this Earth Will Shine. Em Março deste ano, sai o segundo do género, Turn The Water On, Boy!.
Firmemente estabelecidos nos circuitos musicais dos Estados Unidos e Inglaterra, os The Coal Porters têm um som muito próprio, acústico, mas com atitude.
Chad Dughi
Compositor e intérprete de música tradicional norte-americana, Chad Dughi passa actualmente a maior parte do seu tempo na Irlanda, onde toca com a nata dos músicos folk daquele país. Freedom (Liberdade) é o seu segundo álbum, que contém canções originais e versões de Woody Guthrie.
O disco reflecte as suas deambulações pela América do Norte e por vários locais da Europa, revelando uma especial atenção à situação política do seu país.
Fontes: texto Avante!, clips Youtube, fotos Google
sábado, 26 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
Tropa de Élite, de José Padilha, um filme fascista?
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Venezuela apoia os mais pobres nos EUA (do diário digital de hoje)
A Venezuela vai distribuir lâmpadas de baixo consumo de energia em comunidades pobres de 11 cidades norte-americanas, entre as quais a capital, Washington.
Segundo as autoridades venezuelanas, a medida faz parte do programa Missão para Revolução Energética, que visa a ajudar pessoas de baixos rendimentos a reduzir o consumo de energia.
O projecto, que já está em andamento na Venezuela, está a ser financiado com o dinheiro das vendas do petróleo.
Segundo a BBC em Caracas, 60 milhões de lâmpadas económicas já foram doadas a comunidades carenciadas venezuelanas, esperando o governo que o consumo de energia no país seja reduzido em 5%.
Nos Estados Unidos, o governo do presidente Hugo Chávez deve distribuir 500 mil lâmpadas entre residentes de 11 cidades, o que deve resultar numa economia de 15 milhões de dólares (cerca de 9,5 milhões de euros) ao longo dos 10 anos de vida útil das lâmpadas.
A Venezuela tem uma das maiores reservas petrolíferas do mundo e há cinco anos que está a aplicar parte dos lucros obtidos com a exportação da lâmpada em programas sociais.
Além do programa de distribuição de lâmpadas, Chávez também fornece petróleo a baixo custo para vários países, incluindo o Reino Unido, que compra combustível venezuelano a baixo custo e transfere o desconto para utilizadores de baixos rendimentos no transporte público.
Os críticos dizem que, por trás da iniciativa, o objectivo do país é fazer propaganda política.
Nota do editor - Os críticos que façam coisas semelhantes noutros países...
Provocações contra os Jogos Olímpicos
Duas vidas humanas foram ceifadas,. outras 14 ficaram feridas
A primeira provocação teve o seu iníciocom os actos de vandalismo provocados por bandos afectos ao Dalai Lama em Lasa, capital do Tibete, no passado mês de Abril, logo transformado em pretexto para novo fôlego mediático do separatismo tibetano. Com uma cobertura esquisita onde as cenas de violência policial foram...as das intervenções noutros países de polícias desses países contra manifestantes pró-Dalai Lama!
Incidentes tendentes ao separatismo de outras províncias também passaram a ocorrer.
O pretexto dos "direitos humanos" foi, uma vez mais, hipocritamente utilizado por aqueles que os não respeitam. Nos países que invadiram e puseram a ferro e fogo. Nos campos de prisioneiros de guerra onde estes são tratados de forma completamente arbitrária. Nos países com regimes ditatoriais que apoiam com material de guerra e de espionagem. Nos embargos económicos que promovem contra as populações de vários países. No apoio humanitário externo condicionado por atitudes sectárias e de ingerência. Etc, etc (alguém tem dúvidas da lista imensa de situações a que todos temos a obrigação ética de não fechar os olhos???).
E isto para não falar já nas violações aos direitos humanos para com os seus próprios habitantes...
A raiva surda fala mais alto porque a China tem um bom crescimento económico, vai caminhando na resolução de graves problemas sociais do passado e do presente capitalista, apresenta elevados índices na educação e na formação dos jovens e os seus atletas irão certamente apresentar um bom desempenho nos Jogos Olímpicos que se iniciarão daqui a 3 semanas.
Há que erguer uma barreira contra esta escalada. De todos. Incluindo daqueles que têm reservas em relação à política e ao regime chineses e aos que acreditam na bondade do separatismo tibetano e de outras províncias.
Quanto mais não seja pelo respeito dos ideais olímpicos.
domingo, 20 de julho de 2008
Vida, de Joaquim Namorado
Superioridade moral dos G8...
Trufas e caviar no jantar da cimeira do G8 sobre fome (transcrito do Diário de Notícias) Os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos numa cimeira no Japão, estão a causar espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala. |
sábado, 19 de julho de 2008
Amina Alaoui, no CCB
Amina Alaoui, grande cantora marroquina que tanto tem influenciado a música no norte de África e Próximo Oriente, quando actuou há meses atrás no CCB, acompanhada pela Ronda dos Quatro Caminhos, Pedro Caldeira Cabral e a Orquestra Sinfonietta de Lisboa.
As expectativas que Obama vai desfazendo...
Que quer de África a União Europeia?
Coimbra nos anos 50
Hoje, no Museu do Neo-Realismo em V. F. de Xira
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O pensamento da semana, por Jorge
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Sobre os incidentes na Quinta da Fonte, a propósito de uma crónica de Paula Teixeira da Cruz
Quanto à primeira, estaremos de acordo. A crise é caldo de cultura que potencia a violência que, sob diversas formas, existe na sociedade. Isso exige que estado e outras instituições em vez de ensaiarem grandes desarrincanços de pendor mediático que provoquem o aumento da perigosidade, apresentem as questões, desautorizem os especuladores de audiências, definam prioridades de medidas preventivas ou operacionais imediatas, contribuindo para a serenidade, compreensão do fenómeno e do que se faz para lidar com ele e alertado para apelos que favoreçam derivas securitárias do Estado e das comunidades.
Quanto à segunda questão, há realojamentos e realojamentos. Há diferentes etnias com diferentes modos de habitar. Há mediações que se têm que estabelecer entre as comunidades e as entidades públicas que promovem, com objectivos positivos (que deverão resultar das próprias opiniões dos interessados e do saldo positivo em termos de qualidade de vida), os realojamentos.
A disponibilização de terrenos de barracas e casas abarracadas para negócios imobiliários não podem ser o único factor a ter em conta quando se procura a sua sustentabilidade.
Estes processos envolvem também maior periferização de camadas realojadas, correndo-se o risco de criação de guetos se os realojamentos forem neste sentido e culturalmente homogéneos.
O convívio inter-cultural é um interessante termo para mostrar que se é politicamente correcto mas escamoteia a complexidade dos processos de que as entidades públicas se não podem alhear.
As experiências de realojamentos, com os estudos já feitos e a fazer, com a preocupação de identificar que melhores práticas se seguirão são essenciais. Não há juízos definitivos que se possam tirar já.
Quanto à terceira questão. É verdade que o governo anda alheado de muita coisa e que prefere estar presente em cenários programados de acordo com a sua agenda. A abordagem destas matérias, como se infere do que disse a propósito da primeira e da segunda questões, tem que ser encarada com serenidade o que não significa ausência. O governo mandou a governadora civil aos primeiros embates. Esperamos que o silêncio signifique que se está a fazer alguma coisa, em discussão com as “partes”. Ou será que o governo só vai esperar “eficácia” da intervenção policial, como ontem declarou Vitalino Canas?
Bom senso e falar verdade têm andado arredados da prática governativa como o provam as alterações previstas para o Código do Trabalho, a relação com os agriculturas ou as perspectivas da economia portuguesa.