Desde muito jovem embuído da mística fascista foi um operacional do regime que sofreu os embates da resistência desde 69 à Revolução, embates que o fizeram alterar alguns padrões de pensamento mas mantendo, até ao fim dos seus dias, a sacralização de Salazar, o incómodo em falar do carácter torcionário do regime ou a tese de que Portugal era inviável sem as colónias.
sábado, 21 de julho de 2012
Na morte de José Hermano Saraiva
A morte de Hermano Saraiva, de um grande comunicador, já depois de muito debilitado e afastado da televisão, é a perda de um homem que povoou as audiências de estórias sobre a História. Que fez das suas "aulas" uma ficção permanente, com incorrecções, que defendia e enaltecia a cultura o património cultural. Assumindo-se como populista, aliava a uma atitude teatral a vontade de ensinar, levando ao cidadão comum a nossa História e a gesta do povo, não apenas das elites ou dos heróis.
Desde muito jovem embuído da mística fascista foi um operacional do regime que sofreu os embates da resistência desde 69 à Revolução, embates que o fizeram alterar alguns padrões de pensamento mas mantendo, até ao fim dos seus dias, a sacralização de Salazar, o incómodo em falar do carácter torcionário do regime ou a tese de que Portugal era inviável sem as colónias.
Pese, embora, tais factos, ele deixou uma memória positiva dos seus "serões" com os telespectadores.
Desde muito jovem embuído da mística fascista foi um operacional do regime que sofreu os embates da resistência desde 69 à Revolução, embates que o fizeram alterar alguns padrões de pensamento mas mantendo, até ao fim dos seus dias, a sacralização de Salazar, o incómodo em falar do carácter torcionário do regime ou a tese de que Portugal era inviável sem as colónias.
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