Na cidade de Aleppo, segunda cidade
atacada por mercenários árabes, depois de terem sido derrotados e
expulsos de Damasco, estará já a decorrer um confronto que os
próprios “rebeldes” consideram decisivo (“a mãe de todas as
batalhas”).
A maior parte da população já fugiu
da cidade e é provável que este grupo de mercenários esteja a
reter outros habitantes para servirem de escudos humanos. As agências
noticiosas ocidentais têm “actualizado” o número de mortos,
referindo-os como civis tal como a fonte, uma tal Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma das ONGs
que são pagas pela CIA para conferirem maior credibilidade aos seus
balanços de mortos, normalmente feitos pelas partes em presença.
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Foto da AFP/ Pierre Torres |
Os mercenários, em número de 3500, há
uns dias que ocupam zonas da cidade e entregam-se a fazer explodir
edifícios e destruir outros e a tentar liquidar a defesa síria aí
instalada, o que não terá sido concluído de forma satisfatória.
As consequências disto na actividade económica do país poderá ser
grave, já que Aleppo, ao comntrário de Damasco é a verdadeira
capital económica do país.
Receberam hoje uma novo reforço de 5000
mercenários e equipamento militar pesado oriundo de campos de treino
junto à fronteira síria de diversos países árabes agressores
(Turquia, Arábia Saudita, Qatar e outros) onde alguns dos
operacionais são da Al Qaeda.
Os três países referidos estão a dirigir o movimento dos mercenários numa base secreta na fronteira da Turquia com a Síria, de acordo com fontes da Reuters.
Receando o desfecho negativo desta
batalha as administrações inglesa e norte-americana bem como o
secretário-geral da ONU têm-se desdobrado em declações sobre os
riscos de “massacres” (leia-se morte dos mercenários),
esquecendo completamente o que os ataques terroristas têm provocado
em vidas civis e militares de sírios, em atentados dirigidos aos
governantes, em tentativa de desarticular o país e liquidar a sua
base económica. Quiseram que o Conselho de Segurança da ONU lhes
permitisse invadir o país. Mas foram derrotados pelos vetos da
Rússia e da China.
As próximas horas serão decisivas.
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