sexta-feira, 27 de julho de 2012

A batalha de Aleppo


Na cidade de Aleppo, segunda cidade atacada por mercenários árabes, depois de terem sido derrotados e expulsos de Damasco, estará já a decorrer um confronto que os próprios “rebeldes” consideram decisivo (“a mãe de todas as batalhas”).
A maior parte da população já fugiu da cidade e é provável que este grupo de mercenários esteja a reter outros habitantes para servirem de escudos humanos. As agências noticiosas ocidentais têm “actualizado” o número de mortos, referindo-os como civis tal como a fonte, uma tal Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma das ONGs que são pagas pela CIA para conferirem maior credibilidade aos seus balanços de mortos, normalmente feitos pelas partes em presença.

Foto da AFP/ Pierre Torres
Os mercenários, em número de 3500, há uns dias que ocupam zonas da cidade e entregam-se a fazer explodir edifícios e destruir outros e a tentar liquidar a defesa síria aí instalada, o que não terá sido concluído de forma satisfatória. As consequências disto na actividade económica do país poderá ser grave, já que Aleppo, ao comntrário de Damasco é a verdadeira capital económica do país. 
Receberam hoje uma novo reforço de 5000 mercenários e equipamento militar pesado oriundo de campos de treino junto à fronteira síria de diversos países árabes agressores (Turquia, Arábia Saudita, Qatar e outros) onde alguns dos operacionais são da Al Qaeda. 
Os três países referidos estão a dirigir o movimento dos mercenários numa base secreta na fronteira da Turquia com a Síria, de acordo com fontes da Reuters.

Receando o desfecho negativo desta batalha as administrações inglesa e norte-americana bem como o secretário-geral da ONU têm-se desdobrado em declações sobre os riscos de “massacres” (leia-se morte dos mercenários), esquecendo completamente o que os ataques terroristas têm provocado em vidas civis e militares de sírios, em atentados dirigidos aos governantes, em tentativa de desarticular o país e liquidar a sua base económica. Quiseram que o Conselho de Segurança da ONU lhes permitisse invadir o país. Mas foram derrotados pelos vetos da Rússia e da China.
As próximas horas serão decisivas.

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