quinta-feira, 21 de maio de 2009

Na morte de João Bénard da Costa

Falar de cinema em Portugal nas últimas décadas passa por entrar em contacto com a figura inquestionável de João Bénard da Costa. As suas crónicas, a asua passagem no cine-clubismo e o seu trabalho na Cinemateca Portuguesa criaram realidades impuseram atitudes quer de cinéfilos quer de profissionais.

Conheci o Bénard da Costa na luta política contra o regime fascista, onde participou de forma particularmente activa, com um pensamento próprio, de um católico progressista que se não conformava com a sua Igreja andar atrelada e ser suporte do regime. Também aí foi ponto de referência

3 comentários:

migana disse...

O nosso país vai ficando cada vez mais pobre quando figuras importantes da cultura portuguesa e cidadãos intervenientes e de refrência se vão, ainda que fiquem sempre na nossa memória e ao nosso lado.
Mais um momento triste.
Obrigado Antonio pelo teu testemunho.

samuel disse...

Temos que aceitar e descobrir as qualidades dos novos que chegam e se vão instalando... mas é duro perder tanta gente desta dimensão, na cultura, na política...

Abraço.

anamar disse...

Foi para mim um dia triste!
Já andava a sentir a falta de BC... das suas crónicas, do seu Eu!
Fiz o meu luto lendo o que de bom se escreveu sobre ele!
Dia de reflexão!