Os anúncios de retomas são um anti-depressivo pré eleitoral.
Mas são votos pios já que os quadros de referência deixaram de ser os do pós-guerra.
Os jornalistas da economia lá vão assinalando o sobe e desce da bolsa , indicadores mensais, trimestrais ou adivinhações.
Mas a tentativa de salvação do sistema financeiro mundial deu cabo dos instrumentos de navegação que sofreram os mais incríveis actos de pirataria manipuladora pelos Estados e pelos bancos centrais. As bolsas constituem o melhor exemplo disso.
As quantidades astronómicas de liquidez injectadas, num só ano, no sistema financeiro mundial, particularmente no americano, levaram os responsáveis financeiros e políticos à perda da noção da realidade. Não conhecem o buraco onde nos meteram mas mergulham cada vez mais fundo acreditando de facto subir de volta à superfície.
Muitos pensam que a variação mensal de alguns pontos, para cima ou para baixo, deste ou daquele indicador económico ou financeiro – ele próprio afectado pelas intervenções dos poderes públicos e dos bancos – é mais fiável do que encontrar outros quadros de referência, admitindo que os indicadores correspondentes ainda hoje são melhores que nada. E acreditam que aqueles que não haviam previsto nem a crise nem a sua intensidade estão hoje em condições de saber precisamente a data do seu fim.
E caímos no domínio da fé e dos palpites o que, francamente, não será aconselhável, tratando-se do futuro de um planeta e de biliões de seres humanos.
Mas são votos pios já que os quadros de referência deixaram de ser os do pós-guerra.
Os jornalistas da economia lá vão assinalando o sobe e desce da bolsa , indicadores mensais, trimestrais ou adivinhações.
Mas a tentativa de salvação do sistema financeiro mundial deu cabo dos instrumentos de navegação que sofreram os mais incríveis actos de pirataria manipuladora pelos Estados e pelos bancos centrais. As bolsas constituem o melhor exemplo disso.
As quantidades astronómicas de liquidez injectadas, num só ano, no sistema financeiro mundial, particularmente no americano, levaram os responsáveis financeiros e políticos à perda da noção da realidade. Não conhecem o buraco onde nos meteram mas mergulham cada vez mais fundo acreditando de facto subir de volta à superfície.
Muitos pensam que a variação mensal de alguns pontos, para cima ou para baixo, deste ou daquele indicador económico ou financeiro – ele próprio afectado pelas intervenções dos poderes públicos e dos bancos – é mais fiável do que encontrar outros quadros de referência, admitindo que os indicadores correspondentes ainda hoje são melhores que nada. E acreditam que aqueles que não haviam previsto nem a crise nem a sua intensidade estão hoje em condições de saber precisamente a data do seu fim.
E caímos no domínio da fé e dos palpites o que, francamente, não será aconselhável, tratando-se do futuro de um planeta e de biliões de seres humanos.
1 comentário:
A fé nestas como em outras coisas, não nos ajuda mesmo!!
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