Mario Benedetti, poeta, romancista, contista, ensaísta, dramaturgo e crítico, que faleceu neste domingo em Montevideu aos 88 anos de idade, foi o mais prolífico expoente da literatura uruguaia, com obras traduzidas em vários idiomas.
Autor de dezenas de livros, Benedetti recebeu vários prémios literários, entre eles o Prémio Internacional Menéndez Pelayo, em 2005, o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana, em 1999 e o Prémio Ibero-americano José Martí, em 2001.
Quase toda a sua obra poética está reunida em "Inventário", livro publicado pela primeira vez em 1963 e reeditado várias vezes.
Entre os seus romances destacam-se "La Tregua" (1960), "Gracias por el fuego" (1965), "El cumpleaños de Juan Angel" (1971, escrito em verso), "Primavera con una esquina rota" (1982), "La borra del café" (1992) e "Andamios" (1996).
Além de escritor, Benedetti foi dirigente político do Movimento 26 de Março, que fundou em 1971 junto com o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros. Foi também representante na Mesa Executiva da coligação de esquerda Frente Ampla, actualmente no poder no Uruguai.
Exilado durante a ditadura uruguaia (1973-1985), o escritor morou na Argentina, no Peru, em Cuba e na Espanha, tendo regressado ao Uruguai com a redemocratização. Alternou-se entre Madrid e Montevideu até a morte de sua mulher, Luz López Alegre, com quem se havia casado em 1946.
Luz, que era sua amiga de infância, foi sua companheira e o grande amor de sua vida. "Demorei seis anos para lhe dizer isso, e ela levou um minuto e meio para aceitar", contava Benedetti, que também costumava dizer que " parece um bom investimento casar-se com alguém que tem luz e alegria no seu nome ".
Depois da morte de Luz, Benedetti instalou-se definitivamente na capital uruguaia, tendo decidido doar parte de sua biblioteca pessoal para o Centro de Estudos Ibero-americanos Mario Benedetti da Universidade de Alicante (Espanha).
Autor de dezenas de livros, Benedetti recebeu vários prémios literários, entre eles o Prémio Internacional Menéndez Pelayo, em 2005, o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana, em 1999 e o Prémio Ibero-americano José Martí, em 2001.
Quase toda a sua obra poética está reunida em "Inventário", livro publicado pela primeira vez em 1963 e reeditado várias vezes.
Entre os seus romances destacam-se "La Tregua" (1960), "Gracias por el fuego" (1965), "El cumpleaños de Juan Angel" (1971, escrito em verso), "Primavera con una esquina rota" (1982), "La borra del café" (1992) e "Andamios" (1996).
Além de escritor, Benedetti foi dirigente político do Movimento 26 de Março, que fundou em 1971 junto com o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros. Foi também representante na Mesa Executiva da coligação de esquerda Frente Ampla, actualmente no poder no Uruguai.
Exilado durante a ditadura uruguaia (1973-1985), o escritor morou na Argentina, no Peru, em Cuba e na Espanha, tendo regressado ao Uruguai com a redemocratização. Alternou-se entre Madrid e Montevideu até a morte de sua mulher, Luz López Alegre, com quem se havia casado em 1946.
Luz, que era sua amiga de infância, foi sua companheira e o grande amor de sua vida. "Demorei seis anos para lhe dizer isso, e ela levou um minuto e meio para aceitar", contava Benedetti, que também costumava dizer que " parece um bom investimento casar-se com alguém que tem luz e alegria no seu nome ".
Depois da morte de Luz, Benedetti instalou-se definitivamente na capital uruguaia, tendo decidido doar parte de sua biblioteca pessoal para o Centro de Estudos Ibero-americanos Mario Benedetti da Universidade de Alicante (Espanha).
ver ao lado videos sobre a sua obra.
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