Em declarações ao Pravda na 4ª feira passada, o primeiro-ministro da Ossétia do Sul disse que as manobras da NATO que estão a decorrer na Geórgia são feitas com o propósito de desestabilizar a situação no Cáucaso.
No ano passado, a Geórgia atacou a Ossétia do Sul depois de exercícios militares semelhantes terem tido lugar no país. Uma parte do equipamento militar da NATO usado nas manobras foi deixado na Geórgia. A NATO pretende demonstrar o seu apoio à Geórgia empurrando-a para acções agressivas contra a Rússia. A Geórgia tenta intimidar Abkhasia e a Ossétia do Sul também.
A OTAN não cancelou as manobras na Geórgia para mostrar a todos que ela podia desafiar a Rússia. Sete países, incluindo o Kazaquistão, Arménia, Moldávia e Sérvia, recusaram-se a tomar parte nas manobras depois da Rússia ter reagido negativamente a elas. Isso significa que a opinião da Rússia é muito mais importante para esses países do que a opinião da NATO. Mesmo a Estónia e a Letónia não irão enviar os seus militares para a região.
Para o primeiro-ministro osseta, a expulsão de dois diplomatas soviéticos das instalações da NATO em Bruxelas só serve para ela justificar a sua própria existência. Cada vez mais pessoas nos países membros da NATO se perguntam em que ponto da organização está, por que existe. Porque é que um cidadão alemão paga impostos para manter um exército inteiro de marcha lenta, generais e burocratas? Ninguém vai atacar Alemanha num futuro previsível…”
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