quarta-feira, 20 de maio de 2009

Hersh acusa Dick Cheney de ter mandado assassinar Hariri e Bhutto

Com 72 anos, o jornalista norte-americano Seymour Myron Hersh, prossegue, em recente entrevista à Al-Jazeera, a denúncia que tem caracterizado boa parte da sua vida desde o massacre de My Lai.
Jornalista de investigação, recebeu o Prémio Pulitzer em 1970 e o Prémio George Polk em 2004 e tem revelado intervenções das actividades secretas do Comando Operacional Conjunto Especial (JSOC), criada nos anos 80 para perpetrar assassinatos políticos sob o comando directo do vice-presidente Dick Cheney.
Desta vez, acusa-o de ter ordenado os assassinatos do antigo primeiro-ministro libanês Rafir Hariri (14/02/05) e da anterior primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto (27/12/07). Razões que o jornalista invoca? Para o primeiro, ter recusado sugestões para ser o porta-voz dos interesses dos EUA no Líbano e, para a segunda, ter referido que Osama Ben Laden teria sido assassinado por Saeed Sheikh, um antigo agente do MI6, que cooperou com os talibans em atentados terroristas na Índia. Os familiares, sucessores de ambos em funções de responsabilidade, passaram a ser mais cordatos com os interesses dos EUA.
Segundo Hersh, ambos os assassinatos foram dirigidos pelo general Stanley A. McChrystal, que Obama viria a nomear como comandante das tropas dos EUA e da NATO no Afeganistão.

1 comentário:

samuel disse...

Porque será que não me custa nada acreditar?

Abraço.