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Com 72 anos, o jornalista norte-americano Seymour Myron Hersh, prossegue, em recente entrevista à Al-Jazeera, a denúncia que tem caracterizado boa parte da sua vida desde o massacre de My Lai.
Jornalista de investigação, recebeu o Prémio Pulitzer em 1970 e o Prémio George Polk em 2004 e tem revelado intervenções das actividades secretas do Comando Operacional Conjunto Especial (JSOC), criada nos anos 80 para perpetrar assassinatos políticos sob o comando directo do vice-presidente Dick Cheney.
Desta vez, acusa-o de ter ordenado os assassinatos do antigo primeiro-
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ministro libanês Rafir Hariri (14/02/05) e da anterior primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto (27/12/07). Razões que o jornalista invoca? Para o primeiro, ter recusado sugestões para ser o porta-voz dos interesses dos EUA no Líbano e, para a segunda, ter referido que Osama Ben Laden teria sido assassinado por Saeed Sheikh, um antigo agente do
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MI6, que cooperou com os talibans em atentados terroristas na Índia. Os
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familiares, sucessores de ambos em funções de responsabilidade, passaram a ser mais cordatos com os interesses dos EUA.
Segundo Hersh, ambos os assassinatos foram dirigidos pelo general Stanley A. McChrystal, que Obama viria a nomear como comandante das tropas dos EUA e da NATO no Afeganistão.
1 comentário:
Porque será que não me custa nada acreditar?
Abraço.
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