A adaptação é arriscada, pelas reazões que António Torrado avança no programa em antecipação à crítica, na medida em que faz perder a densidade de quase todos os temas trazidos por Eça mas o critério da selecão não fere os sentidos de quem leu o romance.
A encenação é equilibrada e a opção da música por Afonso Malão deu outro corpo ao ambiente da época.
Quanto aos personagens, José Fidalgo e Sofia Duarte Silva não valorizaram na relação actor/personagem a centralidade dos papéis de Carlos da Maia e Maria Eduarda, contrapondo José Airosa a força dada a João da Ega.Bem estiveram também Mário Jacques (Guimarães), Luis Alberto (Afonso da Maia) e João Didelet (Rufino).
A equipa técnica esteve equilibrada.
Prevenindo sempre, que estas são opiniões de um amadore de teatro, sem qualificação e conhecimento para ser minimamente confundido com crítico de teatro, sugiro que vão ver. Mas sze puderem, lendo os "Maias" antes ou depois se já os nao têm presentes.
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